free as a weird

segunda-feira, dezembro 18, 2006

No próximo post devo já passar os novos endereços em que residirei. Nem sei como vai funcionar isso direito, o que eu vou estar colocando em cada um, qual será a freqüência. A minha idéia é fazer coisas mais diferentes, atualizar mais regularmente (os dois). Criar algum tipo de padrão, que não seja limitador, mas que estimule mais a coisa a andar. Cansei de ficar parado.

domingo, dezembro 17, 2006

Ronaldinho amarelão
melhor do mundo é o Fernandão
?

E o Inter conquistou o mundo. Depois de um primeiro tempo fraco, passivo diante de um Ronaldinho brilhante, que comandava o timaço espanhol, o Inter se encontrou no segundo tempo. A marcação foi simplesmente brilhante. Fabiano Eller, Indio, Monteiro e Vargas foram todos perfeitos. Ceará foi bem também, embora não tenha rendido no apoio. Fernandão, a estrela, deveu, num primeiro tempo com dificuldade de jogar, e depois cansado e com dores, precisou sair. Adriano, um dia uma grande promessa, apareceu. Muitos vão considerar meio gol do Iarley, o que acho incorreto. Iarley fez uma bela jogada, segurando até surgir Adriano passando. Mas um leve movimento de corpo do meia fez ele limpar a marcação, e ainda teve a calma e tranqüilidade pra tocar perfeito, tão perfeito que Victor Valdés fez o impossível, raspou a bola, mas não era o bastante. 10 minutos de jogo restavam. Deco arriscou. Ronaldinho de falta idem.

A verdade é que com Ronaldinho se apagando no segundo tempo, tudo ficou mais fácil. Talvez com exceção feita ao Deco, todo o time do Barcelona caiu junto; de repente as aberturas na ponta de Giuly não rendiam mais, Van Bronckhorst não descia mais pela lateral-esquerda. Gudjohnsen, figura constante em finalizações na área do Inter mal era citado pela narração. Foram defensivamente perfeitos, e com o Barcelona sem conseguir atacar, eles mostram sua fragilidade defensiva. O time melhorou um bocado com a entrada de Luiz Adriano. Eu defendia a saída de Iarley, e logo mais falo sobre esse jogador. O Luiz Adriano, que assim como o homem-gol Adriano, são desses renegados do time, que tiveram muitas chances para se tornarem jogadores importantes mas deveram. Na hora da decisão, ressurgem. O Luiz Adriano mexeu com o jogo, deu outra movimentação quando ia mais pro meio, confundiu mais os zagueiros do Barça. Prova disso é que um dos defensores deles parou na marcação pra evitar um passe de Iarley para o lado onde o L. Adriano passava, enquanto o caminho do lado de seu quase-xará estava mais tranqüilo.

Pois então, sobre Iarley. Não entendo sua premiação. Alias, convenhamos, entendo pouco a premiação. É verdade que foi decisivo, num lance pontual. E que usou de sua experiência, ao lado de Rubens Cardoso, para utilizar a posse por quase os acréscimos inteiros num cantinho. Mas a parte isto, é um jogador incompreensível. De cada dez jogadas que faz, uma é brilhante, o que resta é mediocre. No primeiro jogo foi uma nulidade. Hoje, só apareceu depois que Pato saiu. E mais ainda depois que Fernandão saiu. Estaria mal posicionado? Acho que o defeito é ele mesmo. Com tantos jogadores brilhando no time durante a partida, é uma pena que o único colorado premiado seja ele. Mas tudo bem, já sei que defensores são mal vistos. Mas que eles ganham partidas, ah ganham.

Obs.1: Um dos colorados que vibravam trazia uma camisa escrita: "RENOVA FABINHO" - reza a lenda que o Inter não quer fazer isso (nas bases financeiras pedidas), e que o outro possível destino dele seja o Grêmio... Pelo menos seus companheiros estão do seu lado

Obs.2: Na tal peregrinação por coisas velhas daqui, achei um post meu da rodada final do Brasileirão 2002, acompanhando enquanto os jogos iam ocorrendo. Num momento em que o Palmeiras empatava com o Vitória, eu coloquei uma lista dos times que eu acreditava seriam rebaixados no fim daquela rodada; um deles era o Internacional.

O América do México foi, sem dúvida, o ponto baixo deste Mundial. Fez uma partida apenas decente em sua estréia, mas deixou sinais de que era um bom time. Aí veio o Barcelona e lhe atropelou. OK, não foi qualquer time, mas a postura da equipe era dormir e dormir. A impressão que fica é que enquanto buscavam algo, tinha ânimo. Como rapidamente perceberam que o Barcelona era de um nível que eles não enfrentariam, logo se desinteressaram. E como terceiro lugar não é tão interessante, entraram sonados mais uma vez contra os egípcios. Um mistério também é o técnico, que depois do primeiro jogo mandou Blanco pro banco no jogo mais difícil - mas imagina-se, por sua forma fisíca. Não satisfeito, hoje ele resolve que Claudio Lopez também fique no banco! Blanco entrou mudando a cara do jogo. Mas foi por pouco tempo.

A organização segue sendo o trunfo do Al Ahly, que reconhece suas limitações e joga com elas. Por isso, é um time inteligente. Contra o ritmo lerdo do América, souberam achar espaços. Aboutrika marcou mais um de falta. Quando Blanco esquentou o jogo, num contra-ataque apagaram o fogo numa das jogadas mais básicas mas funcionais, o 1-2. Tão simples, mas que destruiu a passível defesa mexicana. Aboutrika-Flavio-Aboutrika, bola nas redes, belo gol. E nada mais foi capaz de motivar o América. O título - de terceiro lugar - é mais do que merecido para o Al Ahly, que tomara retornem no próximo dezembro, com ainda mais evolução.