free as a weird

sexta-feira, novembro 14, 2003

Fiz um post grande... Perdi a vontade de posta-lo. Apaguei. Era sobre picaretagem nas locadoras. Mas enfim, já foi.

quinta-feira, novembro 13, 2003

"Esse sistema solar é um lixo! Planetazinho vagabundo!"

quarta-feira, novembro 12, 2003

Novidades do mundo das datas de estréia.

Se as datas estiverem corretas, essa semana têm exatos cinco filmes pra eu assistir estreiando, fora o que já está em cartaz + Legalmente Loira 2 que eu estou passando pra ver em DVD na Lasermania (que deve pintar por lá esse mês mesmo). Apolônio Brasil, Seabiscuit (sim, eu gosto bastante de Pleasantville), Divisão de Homicídio (já têm na Lasermania, mas se der vejo ele no cinema mesmo, interesse maior), Medopontocombr (eleito o pior filme de terror de 2002 em 90% dos sites especializados, mas irei lá), e os derradeiros ugandenses voadores do Dogma do Amor.

A semana que se segue têm o longa do Cowboy Bepob, Contato de Risco – o famigerado Gigli, que sim irei ver –, e o Júri (critic’s choice do Rosenbaum), dos que me trazem interesse. Mais: Lugar Nenhum na África (vencedor do Oscar de filme estrangeiro), Callas Forever (Zefirelli: tô fora!), Geração Roubada (lasermania), e Casseta e Planeta: A Taça do Mundo é Nossa, que bem, deixa pra lá.

Outras noticias, Open Range estréia dia 28/11, como Pacto de Justiça, e já têm ao menos um mês que os cartazes se espalharam. A dobradinha de fim de ano de fato será a sessão dupla Mystic River/Looney Toones, dia 05/12. Mas nessa mesma data também chega para minha surpresa aos cinemas, Auto Focus do Paul Schrader, adorado pelo Filipe.

Assassination Tango do Robert Duvall que passou no Festival do Rio estréia dia 12/12 (rá), como O Tango e o Assassino, mesma data em que chega Gothika, do Kassovitz. Out of Time também estréia nessa data, mas como está sem título, sabe-se lá. O famigerado Dogville em versão castrada estréia dia 19, com Confidence (também vejo na lasermania a qualquer dia, pq já chegou têm um tempo por lá), Um Certo Carro Azul, e tchanran, o filme mais marketeado deste blog, Baladas, Rachas e um Louco de Kilt! Será que dessa vez estréia mesmo, ou vão trocar data de novo? A lasermania também têm ele, mas vou tentar conferir com a distribuidora, se confirmarem a estréia, eu me seguro.

Nichola Nickleby que eu jurava que ia ir direto pro vídeo, pinta dia 25 como O Herói da Família; Pieces of April, filme “adorado” pelo Paulo, chega como Do Jeito que Ela é (que porra de título, hein?); o ótimo Prova de Amor, elogiado aqui no blog na Mostra por mim, também chega no dia 25, e eu reafirmo: quem não viu lá, que não perca dessa vez, é filme pra ver no cinema. Mesmo.

Underworld estréia dia 02 de janeiro... Deve ser ruim. Kate Beckinsale. Vou ver. Swimming Pool no dia 09. Deve ser ruim. Sagnier pelada. Uepa!

Ainda no dia 09, Olhos Famintos II e o novo dos Farrelly, que ficou “Ligado em Você”. Notícia ruim: Encontros e Desencontros adiado, pro dia 29. Ou seja: se eu estiver em Cuiabá, bau-bau. Título clássico, “Grande Menina, Pequena Mulher” era Uptown Girls. Pobre Boaz Yakin.

Kill Bill, dia 30. Peixe Grande, dia 13. Escola do Rock (sim, ficou com esse título mesmo), dia 20!

O filme do Mel Gibson, em março. Chegando rápido por aqui. Meg Ryan pelada e fazendo coisas ilícitas, dia 26/03. Mesmo data que chega The Dreamers, do Bertolucci. Junto com Hellboy (Del Toro novo) no dia 16, têm Schrader de novo, refilmado por Renny Harlin (isso é sério), em Exorcist: The Begining.

Van Helsing em 14/05, Troy em 21/05. “Homi-aranha, homi-aranha” dia 02/07. Motorcycle Diaries, do Walter Salles, no dia 16 (pouco depois do meu aniversário). Candidato à um dos filmes de 2004, Os Incríveis chega só em dezembro (ao menos vai dar pra ser visto direito, a se jular que o Gigante de Ferro recebeu um tratamento bisonho aqui).

Tudo isso pra fechar com outra coisa. O supra suadouro já têm data. É dia 23/04. O que é? Bem, a refilmagem do meu filme favorito, O Despertar dos Mortos. Pra minha alegria, trocaram o título pra Madrugada dos Mortos aqui, ao menos vai ser melhor pra se referir ao filme. E o título até ficou legal. Por mais que eu ponha os dois pés atrás, eu gostei do trailer. E bem, é Ving Rhames caçando zumbis – se eu esquecer que é refilmagem do que é, devo sobreviver.

terça-feira, novembro 11, 2003

Pra completa surpresa minha, deve rolar cabine de Ken Park na próxima terça (como não é cabine em cinema, estou fora, prefiro esperar pra ver em uma sala decente), o que significa que o filme chega aos cinemas ainda neste ano, ao menos aqui em São Paulo. O que significa que devo locar Bully na proxima ida à lasermania. O que significa que um texto falando sobre minha bizarra relação com Larry Clark deve rolar em breve.

Por enquanto, os filmes dele que vi:

KIDS -
KIDS e os Profissionais (Another Day in Paradise) -
Além da Escuridão (Teenage Caveman) -

O relógio parece tornar a estar contra que eu assista Matrix Revolutions. Por duas vezes hoje eu decidi que iria sair de casa para ir assistir ao filme, mas me debati com horário errados. Topei até pagar entrada inteira, mas nada. Com isso, perdi "Francisco, Arauto de Deus". Mas enfim, estou recuperado de meu mix de febre+dor de cabeça+tosse+catarro+sono.

Como boa parte já passou, quando eu esporádicamente dou as minhas tossidas, fico parecendo um garça.

Wrong Turn, de Rob Schmidt (EUA, 2003)


Como tentativa de emular essa idéia de old school recentemente em forte presença dentro do cenário de horror americano – órfãos do efeito Wes Craven – o filme têm um resultado incerto; ao mesmo tempo que ele é funcional pelo espírito da coisa, a produção de Stan Winston tenta vestir o filme com supostos efeitos fortes que vai contra o próprio Winston, que foi o primeiro a sair alarmando que se tratava de um filme a la anos 70, mas que enche o filme de CGI por todos os lados – nos extras do DVD pode-se ver um dos supervisores de efeitos todo empolgado sobre a cena em que o corpo de uma personagem se desprende da cabeça (!); que o efeito é impressionantemente bem feito, não tenho dúvidas – mas dentro do filme ele não funciona lá muito bem, e soa bastante deslocado. Desta visão, o filme é incapaz de unir o frescor dos 70 com a visão do século XXI. Por outro lado, Schmidt consegue conceber bem o filme visualmente, e se ele têm lá suas limitações, consegue ao menos quebrar alguns estigmas, como por exemplo tratar bem os personagens, que da primeira a última vitima em momento algum se recebe pisadas (o grande problema talvez da maioria dos slashers); o elenco é acima da média, e bastante funcional para o material do filme. Os canibais são uma escolha interessante do filme; ao mesmo tempo que Schmidt decide não desenvolve-los muito adiante (são simplesmente canibais, moram ali, e vão te comer) com maiores razões pelas quais pudesse estar ali, se faz questão de que por mais deformados e horripilantes, que se fique claro que se tratam se seres humanos, o que adiciona um certo peso a situação. Avulso de maiores pretensões senão as citadas (anos 70, etc), Wrong Turn funciona bem como um filme de gênero conduzido com alguma força, mas nada mais do que um filme simpático.

O DVD trás uma porção de documentários, a maioria pouco interessante. Têm também a faixa de comentário (que não ouvi ainda, e pelo menos trechos devo fazer), cenas deletadas (duas interessantes, um que na verdade é a porção de vezes que uma cena especifica teve de ser rodada, e outra porque no filme a escolha de trocar o fim da cena foi primordial para o final), e mais o famigerado trailer que sabe-se lá porque a MPAA não liberou pra ser exibido nos cinemas de jeito nenhum, sendo que mal têm gota de sangue nele, enfim.

Em última observação, uma questão de roteiro mesmo: desafio alguém a errar a ordem em que os personagens vão morrer logo depois da cena do acidente. Isso não me incomodou, mas pode incomodar algumas pessoas, é de fato muito fácil.

segunda-feira, novembro 10, 2003

Como proposto pelo Filipe, os filmes que não entraram em cartaz no país vistos na Lasermania, também vão pra coluna da esquerda. Wrong Turn estréia. Ah, e vi Violação de Conduta mais uma vez (o Filipe pegou o DVD, ele não tinha visto ainda), bola 8, musiquinha, John Travolta e Connie Nielsen se pegando, McTiernan nos extras dizendo que é um "romantic thriller"... Não têm jeito. Aumentei a cotação de novo.

domingo, novembro 09, 2003

Pesquisando por Matrix no Google, para ler outras perspectivas antes de escrever meu texto (não vi ainda Revolutions), descobri que o Tiagão é um grande vendido! Acabo parando no Correio Braziliense e lendo um texto de um certo Tiago Faria, com toda a pinta de Set, com direito à uma sessão "os novos vilões"! Hehehe.