free as a weird

sábado, junho 12, 2004

Vários filmes vistos recentemente que valiam comentários, não sei bem como organiza-los, então fica meio bagunçado mesmo. Pequenos Guerreiros em scope cresce, sem dúvida, mas dado o fato de que já era um filmaço (dos filmaços), foi uma descoberta tardia a questão do formato, já que Dante sempre teve a preferência por formatos menos largos - o que é interessante, vendo que seus dois últimos longas (esse e Looney Tunes) foram em 2.35, quem sabe uma nova tendência? O forte é notar, ao menos no caso do Small Soldiers, que vi em full umas três vezes antes, que mesmo filmando em scope (e um tanto bem), a preocupação com a TV da parte dele segue procedendo e funcionando. O Pântano e Filme de Amor em seqüência foi algo meio tortuoso, ambos filmes difíceis (mas não cansativos), o primeiro (com o qual até me decepcionei, dada as fortes expectativas) é francamente irritante em alguns momentos, o que não diminui sua força em diversos aspectos, mas é um filme que me cresceu bem mais umas horas depois pensando nele, do que propriamente no momento. Filme de Amor já nem tanto, acho o filme do Bressane que melhor lida com a obra dele. Tem um cena de absoluta genialidade, com os personagens "voando" no quarto. Fernando Eiras é um gênio. Fechando com dois filmes diferentes, mas parecidos de alguma forma, Peter Pan e O Dia Depois de Amanhã. Parecidos no que ambos me surpreenderam, dado os autores (PJ Hogan e Roland Emmerich), e no que ambos os filmes tem de afetados, embora trabalhem de forma diferentes isto. Pois é, gostei dos dois - acho Peter Pan muito bom até a ida pra Terra do Nunca, a cena no quarto em que Peter e Wendy conversam pela primeira vez é particularmente excelente, a segunda parte cai um tanto, Hogan enche o filme com uns tiques bizarros, como usar uns filtros vermelhos inacreditáveis no climax de ação, mas que soam como um misto de bizarria e interesse. O Emmerich sofre de diversos problemas que lembram Independence Day, mas acho um tanto melhor na forma como reflete as suas propostas e se aproxima de seus personagens, acho a cena final no helicóptero muito boa; tem algumas manias irritantes como aquele bando de personagens pequenos como o menino morrendo de câncer ou o mendigo nas ruas de Manhattan (embora esse seja pelo menos engraçado), tem um personagem bisonho e esquemático por demais (o vice-presidente), alguns diálogos meio lamentáveis, mas ainda assim sobrevive o Emmerich-artesão, sabendo lidar bem pacas com os efeitos (há cenas impressionantes, como a do navio, ou a dos tornados), o que talvez reflita porque seus filmes como este, Godzilla ou até mesmo ID sejam tão melhores que O Patriota. Há os excessos, os lobos digitais são desnecessários, embora a cena não me incomode.

Filmes pra ver.

sexta-feira, junho 11, 2004

Levando a frente essa parada do Michael Moore... Algo bastante recente. Até menos de três semanas atrás ninguém nunca havia comentado a semelhança, até que fomos em um show e um conhecido do Cid apontou e disse: "é o Michael Moore" - pronto, a casa caiu. Essa semana outra pessoa, também havia comentado - curiosamente em ambos os casos achavam tratar-se de um elogio - e agora pintou isso aqui. Nem entrando em divergências de discurso, mas fisicamente mesmo... o cara é bem mais gordo (ok, nessa foto a jaqueta deixa uma certa ambigüidade).

quarta-feira, junho 09, 2004

No teatro onde vamos filmar o curta do Filipe, a imagem do capeta:



É... isso sou eu.