free as a weird

sexta-feira, novembro 26, 2004

Um dia na Mostra de São Paulo - Uma fotonovela de Guilherme Martins

Parte I

Esse foi um dia longo na Mostra, pena não ter captado o resto dele tão bem em fotos. Em suma: três pontos uniram o dia de Mostra e amigos, a sessão de Mal dos Trópicos no Arteplex, logo cedo, para festivaleiros reverem e mostreiros se deliciarem, teve seu segundo momento imagético na sessão de A Ferida no MIS, já pela noite. Dali rumou-se para o BH, em uma tradicional cervejada de fim de dia da Mostra. Mas foi uma baita cervejada. Dividi em três capítulos, esta primeira parte cobre Arteplex-MIS, e segunda e terceira o BH, que bem, é mais importante.



Sessão lotada. Apichatpong Weeresethakul: um cara popular?



Maria Clara e Sérgio, e várias pessoas passando.



Sérgio, César, Chiko: alguém se aproxima.



Duda diz alguma coisa, do tipo: "putaquepariu"



Chegada ao MIS. Clara e Fran de costa sentados, aquela coisa vermelha é o Chiko.



E o MIS esconde segredos tailandeses...



E enfim, aquele que ronca e fala demais nas sessões nos aponta o caminho para o BH, em pleno ponto de ônibus.

Mais amanhã, quando as coisas ficam mais interessantes (ou pelo menos alcóolicas).

He's alive:

Dando uma olhada no IMDb já pintam alguns filmes imperdíveis pro ano que vem em termos de comédia. O filme do David Dobkin sobretudo, mas tem Adam McKay-Will Ferrel de novo tbem. Isso sem falar que o novo Wes Anderson só deve chegar aqui ano que vem. A parada bizarra é que o filme novo do Woody Allen, que estreiou no festival de San Sebastian em setembro ao que consta ao IMDb, é protagonizado pelo Will Ferrel - tipo, vai ser engraçado? Bizaaarro.

É, tem aqueles filmes que começamos a gostar mais e mais qdo pensamos, e que vou deixando de lado todos os meus poréns... Mas, como não adorar:

¿Dónde está la biblioteca, Pedro?

...fuckin' Chuck Norris!

Foda, foda.

quarta-feira, novembro 24, 2004

Cineclube do SESC com vários filmes para ver/rever vindo aí.
Dia 02 passa Desejo Humano do Lang, dia 03 passa A Marca da Maldade, no dia 04 passa A Malvada que é um filme que eu não gosto mas pretendo dar nova chance, e finalmente no dia 5 no péssimo horário das 11h da manhã (os outros todos são às 23h) passa Breakfast at Tiffany's.

segunda-feira, novembro 22, 2004

Ah, eu subi aí do lado os filmes que vi em Mostra/Festival que entraram em circuito e ainda faltava marcar.

Remexendo o baú aqui, fotos achadas.

A primeira: Chiko, Vébis e eu na frente do CCBB, na época da mostra do Galante. Foto tirada por algum amigo do Vébis.



A segunda foi uma das primeiras que tirei com minha máquina. Sérgio e Chiko em pleno Jardim Elétrico (cobrar pelo merchandising depois, hein).

Então, é claro que onde escrevi Chaplin ali embaixo era pra ser Alfred. Nostalgia de CINET, quem viveu compreende.

Vendo uma caralhada de dvds by Lasermania. Rever SOB O DOMÍNIO DO MAL do Frankenheimer e observar como é um filme cheio de problemas, longe da maravilha que tinha em minha memória de cinco anos atrás. Ainda reconheço um belo filme sobretudo nos últimos quinze minutos, mas principalmente o lado humor que Filipe me contava ser ótimo não me caiu bem mesmo nesta revisão. Lembrou o que vi de A MORTE DE UM BUROCRATA do Alea, com a diferença que esse me botou pra dormir mesmo. O que vi não me agradou, mas o sono não foi meramente responsabilidade do filme. Em suma: não entrei no clima de ambos os casos.



Um tanto mais interessante mas não necessariamente melhor foi ver TERROR TRAIN, o primeiro filme do Roger Spottiswoode. O filme é um genérico do slasher já feito tantas vezes, ainda que ele tenha sido um dos primeiros a serem feitos (sua data de estréia consta alguns meses antes do primeiro SEXTA-FEIRA 13 por exemplo). Spottiswoode parece mais preocupado em desenvolver o produto que lhe fora compelido do que tentar algo de mais forte, o que não foge tanto há uma tendência geral de sua carreira. A diferença é que se tornaria um belo artesão, o que eu não diria de TERROR TRAIN, que no máximo esboça o esforço de ser bem filmado, e uma ou outra idéia interessante a cerca de ilusão, mas nada especial. Perdível mas curioso.



Bizarro mesmo foi ver BLUE SUNSHINE, seguindo uma dica do Carlão depois do último Comodoro. Um filme quase que indescrítivel, convence pelo que tem de mais estranho e envolvente na maneira como o diretor, Jeff Lieberman, trabalha o filme. A parada é um ode a investigação extremista, ao não saber (e o pior: querer e temer saber). A seqüência na discoteca é bastante foda.

Quinta-feira pego na Lasermania o outro filme do cara que eles tem lá, SQUIRM.

Acabei não revendo Dois Córregos e nem vendo Esta Rua Tão Augusta, mas beleza, tempo estranho com sono irregular dá nisso. O que importa é: "desempenhei galhardamente".