free as a weird

sábado, março 06, 2004

MALDITOS! Cabin Fever foi para 20 de agosto.

Bom, como eu havia dito uns meses cabulosos atrás, eu não mais iria marcar os filmes vistos na Lasermania ai do lado, aguardaria entrarem no cinema. Enfim, o Wrong Turn acho que inaugura isso; vi ele acho que em novembro, teve comentário grandinho até por aqui e tudo. Não revi e nem pretendo fazer, no entanto. Mas vale o interesse, mesmo que o título nacional te assuste. Lembro de no cinema as pessoas ficarem curiosas com o trailer durante sua exibição, e caírem na gargalhada quando aparecia "Pânico na Floresta". Cada um faz o que quer com seu rebento...

sexta-feira, março 05, 2004

Aniversariante do dia:







30 anos hoje.

quinta-feira, março 04, 2004

Cá estou eu fazendo experimentos no fogão... Chances da casa explodir sempre existem. Meu întestino resolveu dar voltinhas estranhas, triturando meus restos e fazendo subirem gases de estranhos sons à minha garganta (hehehe). Fora isso dói. Logo, só notinhas:

- Freaky Friday é legalzinho, se você suportar os primeiros quinze minutos;
- Quem diria que o Zulu geraria tantos comentários?;
- Harry Dean Stanton = Harold Hellman. Coincidência? HOHOHO; (coisas internas, hehe)
- Descobrir que eu estou pegando o péssimo hábito do Filipe de esquecer de marcar o que tem gravado nas fitas...;
- Dias sganzerlianos, enquanto termino meu texto, que só falta últimos momentos a serem acertados (?!?);
- Ando com uma estranha pré-disposição a escrever, que têm rendido bastante - não pro blog, é claro;
- Tenho um texto grande sobre Escola do Rock quase pronto, devo mandar para o José ver se entra na FOCO, se não rolar, o destino é o blog mesmo;
- divertido esse negócio de notinhas, né não?
- bom dia pra vocês.

terça-feira, março 02, 2004

Junk, de Atsushi Muroga (Japão, 00) -
House of the Dead, de Uwe Boll (EUA, 03) -

É bastante curioso ter visto estes dois filmes que giram em torno de zumbis em seqüência, pois caem de certa forma numa vala problemática que vêm se tornando regra, chegando a gerar até comentários do tipo “desaprenderam a fazer filmes de horror”. Bobagem. Já os filmes, são complicados. Junk é uma produção de orçamento médio do Japão, o diretor Atsushi Muroga não é conhecido nem por lá (havia feito apenas um filme, cinco anos antes), e é fácil ver a linha que o filme segue, tentando misturar humor e ação ao estilo Tarantino com os tradicionais filmes da Yakuza japoneses, com a pitada final do horror com a entrada dos zumbis. Nem é preciso dizer que trata-se de um filme completamente bizarro e difícil de se assistir, começa com um assalto à uma joelaria por um grupo inexperiente, que pretende vende-las para a Yakuza, marcando de se encontrar em um galpão; este mesmo local servia como um campo as escondidas para que um cientista americano realizasse testes clandestinos com uma substância que tenta reanimar os mortos, e também é onde se guardavam os corpos. Os exageros se explodem quando a Yakuza como esperado trai os ladrões, ao mesmo tempo que os zumbis começam a se reerguer, os tiroteios espalham as substâncias e o galpão parece triplicar de tamanho do nada (!) – o diretor filma bem, e não demora nada a deixar claro que seu interesse é bem mais fazer um filme de ação do que necessariamente um de horror (embora aja o bastante para os não acostumados ao gênero ficarem embrulhados), a parte dos exageros (especialmente na caracterização dos personagens da Yakuza), o humor de forma geral funciona bem no filme, e ele consegue até surpreender em alguns momentos, como no envolvimento do médico japonês mais a frente. Escapa de ser uma mera releitura de trabalhos alheios (como é outro filme bacana japonês que vi há pouco tempo, Evil Dead Trap, que se diminui justamente por se basear demais nisso), tem até uns toques humanistas no meio, e embora o clímax se alongue um pouco, a seqüência final é muito boa. O filme é bastante irregular, mas os bons momentos valem mais. Já House of the Dead é talvez um dos mais massacrados dos últimos anos, fui disposto a acreditar que estavam exagerando, e nos primeiros vinte minutos até tive uns rompantes de esperança, parecia ser um filme cheio de defeitos mas que a ausência de pudor com exploitation garantia um mínimo de diversão (o que era mais que House of 1000 Corpses conseguia me causar), não é o caso ao fim. O filme vai ficando cada vez mais insuportável, e quando se imagina que não pode piorar, Uwe Boll prova o contrário. O uso dos efeitos é péssimo, o uso das imagens do game que poderiam ser interessantes parecem estar lá só pra lembrarmos que é uma adaptação do jogo, as tentativas de criar umas cenas ao estilo “Matrix B” são bisonhas, com direito a câmera girando em torno de todos os personagens em slow motion, câmera acompanhando a bala sem maiores razões (nem se quer é uma cena mais importante), e uma porção de afetações bizarras, pois surgem do nada e são por completo desnecessárias. É péssimo como filme de zumbi também, além dos próprios mortos-vivos no filme parecerem mais macacos do que zumbis, não há um elemento clássico do gênero que Boll seja capaz de trabalhar bem, os personagens são antipáticos demais para que se relacione com eles, e enfim, nada funciona (inclusive os explotations somem). Que ficassem no ritmo do começo. House of the Dead é digno de um Bruno Mattei.







Levantando en aire los sombreros!
Vamos a matar, vamos a matar, compañeros!

segunda-feira, março 01, 2004

Não gosto de ficar jogando um bando de listinhas uma em cima da outra, mas o Daniel (the Walrus) me cobrou nos comentários e lembro que vários fizeram a listinha do De Palma no blog do Chiko no final do ano passado, e eu passei em branco. A minha segue abaixo:

1) Um Tiro na Noite
2) Femme Fatale
3) Trágica Obsessão
4) Olhos de Serpente
5) O Pagamento Final
6) Vestida Para Matar
7) Irmãs Diabólicas
8) Missão Impossível
9) Missão: Marte
10) Pecados de Guerra

Beleza.

Tristeza se emerge no BBB4, já que amanhã é quase certo que o gênio-picareta Zulu estará deixando o programa (com uma possibilidade de ser massacrado, inclusive). Possivelmente a persona mais genial de todos os BBs (e olha que acompanhei de perto todos eles - como um todo o 3 é de longe o que eu gostei mais), se eu não fizer algo com ele um dia, no minímo algumas frases vão ser certamente usadas. Enfim, o programa vai perder muito amanhã, mas essa edição já tem mantido essa tendencia de ir caindo os que causam maior interesse cedo... O caos.

Opa, mês de fevereiro es finito, começou com uma média boa de vistos, mas logo que o carnaval se pois na praça uma sucessão de revisões (inclusive no cinema) se derão vistas. Mas tudo bem, de número o mês foi bem. Como é tradicional, revisão em itálico.

O Sorriso de Mona Lisa, de Mike Newell -
A Colecionadora, de Eric Rohmer -
O Medalhão, de Gordon Chan -
Encontros e Desencontros, de Sofia Coppola -
A Terra do Sol, de John Sayles -
Bully, de Larry Clark -
Dogville, de Lars Von Trier -
Máscara Negra 2, de Tsui Hark -
Boy Meets Girl, de Leos Carax -
O Último Refúgio, de Raoul Walsh -
Gerry, de Gus Van Sant -
Escola de Rock, de Richard Linklater -
Sleepless, de Dario Argento -
Anos de Rebeldia, de Dennis Hopper -
Escola do Rock, de Richard Linklater -
Gerry, de Gus Van Sant -
Pacto de Justiça, de Kevin Costner -
Swimming Pool, de François Ozon -
O Tango e o Assassino, de Robert Duvall -
Alvo Duplo III, de Tsui Hark -
O Desprezo, de Jean-Luc Godard -
Peixe Grande, de Tim Burton -
Ken Park, de Larry Clark e Ed Lachman -
Zombie, de Lucio Fulci -
Detetive, de Jean-Luc Godard -
Ken Park, de Larry Clark e Ed Lachman -
Dazed and Confused, de Richard Linklater -
O Pequeno Soldado, de Jean-Luc Godard -
Rushmore, de Wes Anderson -
Belíssima, de Luchino Visconti -
Anything Else, de Woody Allen -
Era Uma Vez na China, de Tsui Hark -
Debi & Lóide, dos irmãos Farrelly -
Kingpin - Estes Loucos Reis do Boliche, dos irmãos Farrelly -
Osmose Jones, dos irmãos Farrelly -
Por um Triz, de Carl Franklin -
Quem Vai Ficar com Mary?, dos irmãos Farrelly -
O Amor é Cego, dos irmãos Farrelly -
Escola de Rock, de Richard Linklater -

Bom março pra todos.