free as a weird

sábado, setembro 27, 2003

Têm duas falhas monstruosas que eu já vou corrigir no top (dois filmes que eu esqueci, de fato, que por razões misteriosas sumiram da minha tabela). São eles Quando Chega a Escuridão e Police Story.

Seguindo como prometido, só um pouco atrasado, o top 81 da década de 80 - 81 pq basicamente eu errei na conta, era pra ter sido 80, e não quis cortar fora o último. Observações no final.



83. Trocando as Bolas, de John Landis (83)
82. Os Eleitos, de Philip Kaufman (83)
81. Silverado, de Lawrence Kasdan (85)
80. Brazil, o Filme , de Terry Gilliam (85)
79. The Hidden – O Escondido, de Jack Sholder (87)
78. O Principe das Sombras, de John Carpenter (87)
77. Agonia e Glória, de Samuel Fuller (80)
76. Grito de Horror, de Joe Dante (81)
75. Alvo Duplo, de John Woo (86)
74. Uma Noite Alucinante, de Sam Raimi (87)
73. Pavor na Cidade dos Zumbis, de Lucio Fulci (80)
72. Aliens, o Resgate, de James Cameron (86)
71. A Casa do Cemitério, de Lucio Fulci (81)
70. Gremlins, de Joe Dante (84)
69. A Catedral, de Michele Soavi (88)
68. Get Crazy, na Zorra do Rock, de Allan Arkush (83)
67. Comando Assassino, de George Romero (88)
66. O Barco, de Wolfgang Petersen (81)
65. Curtindo a Vida Adoidado, de John Hughes (86)
64. Re-Animator, de Stuart Gordon (85)
63. Sozinho no Escuro, de Jack Sholder (82)
62. Asas do Desejo, de Win Wenders (87)
61. Vestida para Matar, de Brian De Palma (80)



60. De Volta para o Futuro, de Robert Zemeckis (85)
59. Hannah e Suas Irmãs, de Woody Allen (86)
58. Os Olhos da Cidade São Meus, de Bigas Luna (86)
57. Creepshow, de George Romero (82)
56. Encruzilhada, de Walter Hill (86)
55. Excalibur, de John Boorman (81)
54. A Morte Pede Carona, de Robert Harmon (86)
53. A Bruma Assassina, de John Carpenter (80)
52. Festa, de Ugo Giorgetti (89)
51. O Iluminado, de Stanley Kubrick (80)
50. Uma Rua Sem Volta, de Samuel Fuller (89)
49. O Exterminador do Futuro, de James Cameron (84)
48. Dragons Forever, de Samo Hung (89)
47. A Mosca, de David Cronenberg (86)
46. Picardias Estudantis, de Amy Heckerling (82)
45. Uma Cilada para Roger Rabbit, de Robert Zemeckis (88)
44. A Maldição dos Mortos-Vivos, de Wes Craven (88)
43. Repo Man, a Onda Punk, de Alex Cox (84)
42. Cavalgada dos Proscritos, de Walter Hill (80)
41. A Hora da Zona Morta, de David Cronenberg (83)



40. Scanners – Sua Mente pode Destruir, de David Cronenberg (81)
39. Viagem ao Mundo dos Sonhos, de Joe Dante (85)
38. Do Além, de Stuart Gordon (86)
37. A Volta dos Mortos-Vivos, de Dan O’Bannon (85)
36. Quando Chega a Escuridão, de Kathryn Bigelow (87)
35. Bird, de Clint Eastwood (88)
34. Terror na Ópera, de Dario Argento (88)
33. O Limite da Traição, de Walter Hill (87)
32. Down by Law, de Jim Jarmusch (86)
31. Phenomena, de Dario Argento (84)
30. Inocência Fatal, de Larry Cohen (84)
29. Iguana – A Fera do Mar, de Monte Hellman (88)
28. Gêmeos – Mórbida Semelhança, de David Cronenberg (88)
27. Tenebre, de Dario Argento (82)
26. 48 Horas, de Walter Hill (82)
25. Nascido para Matar, de Stanley Kubrick (87)
24. A Sociedade dos Amigos do Diabo, de Brian Yuzna (89)
23. Videodrome – A Síndrome do Vídeo, de David Cronenberg (83)
22. O Confronto Final, de Walter Hill (81)
21. A Morte do Demônio, de Sam Raimi (82)



20. Police Story, de Jackie Chan (85)
19. Aventureiros do Bairro Proibido, de John Carpenter (86)
18. Veludo Azul, de David Lynch (86)
17. Honkytonk Man, de Clint Eastwood (82)
16. Christine, o Carro Assassino, de John Carpenter (83)
15. Policia, de Maurice Pialat (85)
14. Um Lobisomem Americano em Londres, de John Landis (81)
13. Digam o que Quiserem..., de Cameron Crowe (89)
12. Amantes, de John Cassavetes (84)
11. Faça a Coisa Certa, de Spike Lee (89)
10. O Império do Desejo, de Carlos Reichenbach (80)
09. The New York Ripper, de Lucio Fulci (82)
08. Drugstore Cowboy, de Gus Van Sant (89)
07. Cavaleiros de Aço, de George Romero (81)
06. O Enigma do Outro Mundo, de John Carpenter (82)
05. Muito Riso e Muita Alegria, de Peter Bogdanovich (81)
04. Um Tiro na Noite, de Brian De Palma (81)
03. Fuga de Nova York, de John Carpenter (81)
02. Depois de Horas, de Martin Scorsese (85)
01. Eles Vivem, de John Carpenter (88)



Filmes que eu gostaria de rever em WIDE antes de colocar numa lista destas: The Beyond, A Última Tentação de Cristo, Era Uma Vez na América.

Filmes que preciso ver com urgência, e tenho em casa: Dia dos Mortos, Grande Problema.

Filmes que preciso ver ainda: uma penca.

Logo, é um lista desatualizada desde já, mas que serve de algum parâmetro.

sexta-feira, setembro 26, 2003

Com toda a badalação do Festival do Rio, uma pré-promessa de seguir o blog do Chico, entre outros, fazendo um top da década de 80 (sabe-se lá o que vai sair), uma um tanto cedo noticia de que ano que vem terá retrospectiva Argento aqui em SP - seria o caso de passar o ano economizando para ver e rever tudo? - eu falando de comida. PQP. Prometo essa parado dos anos 80 pra logo, hoje mesmo quem sabe.

terça-feira, setembro 23, 2003

Eu preciso arrumar esse arquivo... Com urgência.

Falando sobre algo que venho me tornando especialista: comidas prontas, congeladas. Em comparação, são mais baratas que comida no quilo, especialmente as massas; experimente colocar qualquer massa, e veja o preço da tua comida no quilo saltar lá em cima. Eu não sou grande fã das lasanhas congeladas, elas geralmente têm um gosto de... “comida de avião”. Fanático por lasanha como eu, isso é uma afronta a meu paladar. A bolonhesa costuma ser melhor, nesses casos, pois a carne descongela com mais gosto. Os nhoques são perca de tempo; nhoque é difícil de ficar bom sendo feito caseiramente com calma, quiçá esses congelados. Fuja. E são sempre na alturas dos R$8,00, o que piora a situação (a lasanha costuma ser um pouco menos). Das comidas prontas envolvendo massas, a mais segura é a pizza – não há erro. Não será igual a pizza de 20 e tantos, mas será gostosa, se você gostar do sabor escolhido. O problema é que exige fogão, e nem todos sabem mexer com isso (sim, indireta para o Filipe, que necessita sempre do irmão chato – eu – para come-las). As carnes costumam ser boas, mas têm um sério problema de não se sustentarem sozinhas; seja boi, frango ou peixe, a carne (mesmo com recheio de queijo e o escamabau) sente falta de acompanhamentos, o que deixaria sua refeição mais cara e trabalhosa.

O strogonoff de carne têm sido uma boa pedida pra mim, é muito melhor que os de quilo que experimentei, que geralmente têm muito creme de leite. O problema é o mesmo que também ocorre nos quilos: strogonoff pesa pra caralho. O molho dele é muito pesado. Resumindo: uma porção que não é lá essas coisas, fica super cara (no quilo um pouco mais), e já tira o aspecto economizante da refeição. Mas costuma ser gostoso. O que eu mais sinto falta em casa, são as saudosas batatas fritas, as que mais engordam – como o quilo que costumo comer têm umas deliciosas, e bem batata frita não pesa nada, mando bala. Um dia que eu tiver coragem, compro essas que vem já partidas pra fritar (é, eu sei fritar). Existem outras possibilidades, depende de você combinar. A Sadia lançou agora esses “pratos feitos”, que são literalmente uma refeição – com uma coida principal + arroz/batata + etc. Depende de qual você escolher, pode ser caro. A primeira que tentei, “Frango a parmeggiana com batata e arroz”, achei uma merda, e foi caro. Tinha ainda mais gosto de comida de avião. Criei meio que uma distância dessa linha, até porque aqui embaixo não vende, então só quando eu vou ao Pão de Açúcar que dá pra comprar. Até que esse fim de semana comprei um certo “Fusilli com almôndegas”, que custou pouco mais de R$6, e tava excelente. O tal Fusilli é o macarrão com aspecto de parafuso.. bom,. Tanto faz, fusilli, penne, pra mim é tudo macarrão. E tava gostoso, pra caramba. E hoje experimentei “canellone de fangro com catupiry ao molho rose” – frescuras a parte, é excelente, não é dos mais baratos (R$7,90), mas é ótimo, inclusive eu descobri uma coisa boa. Deixe pra fora cerca de uma hora antes, ou o tempo que der, e ponah aparada só no tempo de “descongelado” no microondas – fica bem mais gostoso.

Sem contar os saudosos hamburguers, táticas de economia muito boas (uma caixa com 12 – cerca de 4 refeições, pra mim – custa menso de R$5, e pode ser feito no microondas, ou nãp), o meu prato favorito têm que seguir sendo as pizzas, porque são mais fáceis de fazer, visto que o mais difícil nelas é tirar o Charlie de perto do fogão, porque o boboca que chegar perto do “quentinho”. Há, claro, têm também os meus cachorros quentes, que são um espetáculo a parte, e saem por pouco... Espetáculo a parte que me fez passar mal pra cacete um dia por ter cozinhado mal a salsicha, a ponto de eu nem conseguir dormir com tanta dor, hehe. Mas passou, e não se repetiu (em outras palavras, agora eu quase queimo elas com medo).

Pra animar:

Dirty Girl - eels
(E)

I like a girl with a dirty mouth
Someone that I can believe
We had a window, not open too long
But that time is good and gone

And if I ever see her again
Just walking by with some new guy
I know that we will need to pretend
And hope our eyes keep telling lies

Sit on the back porch and wonder ‘bout her
What is she doing right now?
Making somebody a happier man
Dying her hair back to brown

Once in a while your life gets so good
Worth all the trouble of the past
That was the case but I think I always knew
Good things don’t ever last

And if I ever see her again
Just walking by with some new guy
I know that we will need to pretend
And hope our eyes keep telling lies

I like a girl with a dirty mouth
Know that I can trust her
We had our time but it didn’t last too long
And that time is good and gone
That time is good and gone

E comentando rapidamente do que escutei até aqui, o solo do Evan Dando tá no minímo, foda. Já escutei até #8.

domingo, setembro 21, 2003

Pois então, eu vi Alex & Emma, a opção acabou sendo feita por uma questão de horários - sabe-se lá porque, resolveram que a pré dele seria as 23h, e não as 0h como é o comum no Frei Caneca (e como seriam as outras todas). E como eu não tinha outro critério pra escolher, foi esse logo. Entre meia-noite e cacetada, e uma e cacetada, não têm diferença nas ruas, são sempre bêbados, cinéfilos desmiolados e prostitutas (as terceiras são as mais respeitosas, acredite). Quanto ao filme. Sérios problemas. Talvez pela maneira como o filme se dá, e tratando-se de uma comédia romântica isso é de uma importância considerável, a química entre Luke Wilson e Kate Hudson não funciona. Em algumas poucas cenas perdidas a coisa quase chega a funcionar, mas em boa parte do tempo parecem relativamente distante, o que é um problema. E a idéia do livro sendo contado vai se despedaçando; ainda que a narrativa do livro fique mais interessante a frente, vai-se perdendo completo interesse nele, e como as cenas dos dois no apartamento são quase repetições, que como eu disse antes, oscilam em funcionar, a coisa complica. Agora problemas mais sérios. Os joguinhos; pra Adam poder se apaixonar pela empregada, ela têm de mduar de nacionalidade três vezes - ela começa sueca (onde se desinteressa por ele), vira alemã (onde ameaça, mas amorna) e enfim, vira americana. Quando Alex decide que Adam vai se paaixonar por ela e criar os egundo triangulo, ela têm de virar americana. Porque? Por que as americanas são doces (!), e as alemãs podem até ter sue lado doce, mas prevalecem em rudeza (e no começo ainda cita Hitler!). Ai ai. O dilema parece meio abibolado e batido: Alex/Adam têm de decidir entre o desejo carnal (Polina) e a menina doce (Emma/Anna). Comprovando é claro, que todo o começo envolvendo a tal herança era perca de tempo. Devo admitir que no entanto a maneira como Wilson flui o livro é impressionante, e a idéia de que ele não sabe como o livro/filme vai acabar é bastante interessante, ainda que poderia funcionar melhor. Há também um certo lance de que enquanto escreve o livro, Alex pode manipular os fatos, mas fora não - isso não é levado muito a frente, a se julgar que o roteiro parece satisfeito em simplificar as duas idéias. Ainda que seja de certa forma revigorante ver que ainda há alguém que faça comédia-romântica que se preocupe com enquadramento, o filme é também bastante bobo e batido, ainda que individualmente eu goste das atuações (tá, não sei bem quanto a Sophie Marceau).