free as a weird

sábado, dezembro 13, 2003

Ah, esqueci da parte mais dolorosa.. Ficou com uma puta cara de que eu era um fã tentando entrar as escondidas, hehehe.

O sujeito não dorme, chega cedo, vai paciente que só... Mas deveria no minímo confirmar suas fontes. Pois é, era uma cabine de "frescos" (desculpa Tiagão, hehe, acho até que te vi por lá, mas eram tantos caras com mochilas nas costas que sabe-se lá), me exigiam um convite. Como eu já não tava muito alegre, nem tentei conversar, só sai fora. Afinal, eu é que devia ter ao menos verificado a cabine, afinal nada se foi repassado pra lista da Contra. Mas ainda assim sai meio puto (não tinha jeito), atordoado, passei da reto da minha rua (sério hehe). Enfim, o filme aparente também vai matar por alguma razão a primeira sessão do Eastwood, então nem rola de rever hoje. E.. $%&#!

Acabou que o dia foi ainda mais bizarro. A dor de cabeça não me deixou dormir direito, então descansei cerca de uma hora, e lá pras 7h eu tava de pé de novo, com dor enorme (Brahma quente é isso aí) e estômago vazio. Fiquei nessa até lá pelas 11h, quando consegui capotar de novo. Acordei entre 15h e 16h, até despertar e descer pra comprar almoço, terminei comendo lá pelas 17h. Enrolei até as 21h, quando fui ver Memórias do Estrangulador de Loiras do Bressane. De lá fomos em um grupo de seis pro rodizio de pizza, aonde ficamos até algum horários. Como com pizza não rola alcóol, insistimos em beber algo. Como era mais fácil pra Sérgio e Ruy (que tá hospedado com ele dessa vez), fomos lá pra pinheiros, e digamos que é meio longe. Um bar meio cheio, gim com tônica: achei uma merda, não bebi. Ficamos lá até outro horário que não lembro, um bocado tarde já, sendo literalmente expulsos do bar. Ruy dois copos e meios de gim com tônica, mais um só de gim puro... Ele foi com eu e Chiko até o ponto de ônibus. Ah sim, o mais importante: tinha uma clone da Drew Barrymore lá, impressionante. Bêbada e acompanhada, é claro.

Descemos perto da casa do Chiko, e fomos até uma tal de Casa do Padeiro que é 24h. Tomamos um chopp e partimos pra fritas. Isso era passado das cinco. Ficamos falando sobre Godard, Kiarostami, McTiernan, mas principalmente sobre Mystic River, a maioria do tempo. Saimos de lá 6h, céu claro. Desci com o Chiko até a casa da vó dele, procuramos banca aberta, nada, enrolamos um pouco, e ele entrou. Daí vim pra cá. Devo ficar direto acordado, pra ir ver o Retorno do Rei daqui a pouco. O pior é que deve lotar a cabine.

sexta-feira, dezembro 12, 2003

É, se eu estiver disposto amanhã cedo, devo ir ver a cabine do Retorno do Rei.

Ah sim, sem contar que bem, eu tava bêbado demais pra andar até em casa (eram só umas boas quadras, mas bêbado não dava, e ainda tava garoando), Sérgio me recomendo pegar táxi na rua de cima, cheguei lá, fiquei cinco minutos não passava uma alma penada, desci correndo de volta pra frente do bar, que ia fechando... Bizarro: catei o táxi junto com garçom, dono e mais um cara do bar. Resumindo: não paguei metade do que seria a conta do táxi, pq os caras ficaram fazendo cortesia (é o 'nosso' taxista, e coisas do tipo). O garçom que nos servia ficou do meu lado, e tava quase tão bêbado quanto eu (não atoa trouxe uma Kaiser errada - pqp, não dá! - e deu duas cervejas de cortesia, até pq ninguém ia pagar Nova Schin - aparentemente acabou por completo o estoque lá. hehe). Céus.

Cheguei agora a pouco. Pobre Chiko, que queria cervejada hoje e acabou sem nada - perdeu também Bressane, Amor Louco. A cerveja foi até as 4h e pouco (cheguei em casa às 4h30, e foi beeeem perto da casa da vó dele, acho, logo se eu tivesse com telefone dele em mãos, certamente ligava...). Enfim, conversars que misteriosamente saiam dechabrol pra Adrian Lyne, Ruy falando mal de Khouri, e bem, coisas que eu não lembro mais no momento (sei que teve gente falando mal do Invasor, a revista defendendo - leia-se: Ruy, Sérgio e eu - e mais coisas sobre cinema nacional: Seja o Que Deus Quiser, Sérgio Bianchi, mais coisas que eu não lembro direito (juro!)). Enfim, vou dormir.

quinta-feira, dezembro 11, 2003

E não deixa de ser interessante que quando finalmente o Patolino vira o herói (o sonho de uma geração, como lembrou o Paulo), o filme vira um fracasso enorme em solo americano (e não parece estar recuperando-se tão vem mundialmente). E po, Michael Jordan surgindo na tela dizendo "vamos treinar?" foi uma chutação de balde só, hehehe.

Revi o Sobre Meninos e Lobos essa tarde, e é, agora a ficha caiu de vez. Tchau Dez.

terça-feira, dezembro 09, 2003

Vi o Mystic River agora a noite. É um bocado pesado, e confesso que ainda estou processando ele, em todos os aspectos. Só devo dar um parecer sobre o filme quando eu rever, amanhã ou quarta, porque por hora eu ainda preciso tirar algumas dúvidas. Me junto ao Paulo e o Filipe que disseram que o Kevin Bacon era o melhor dos três, ainda que ache todos ótimos (incluindo aí os coadjuvantes menores). E imagino como Laurence Fishburne não devia estar feliz nos sets, depois de ter passado um tempão em estúdios quentes onde ele não tinha que fazer nada além de ficar no fundo ou falar abobrinhas, aqui dispara de alivio cômico.

segunda-feira, dezembro 08, 2003

Acho engraçado essa enjaulada de citações de que Simplesmente Amor seja a estréia do roteirista de Quatro Casamentos e Um Funeral, Notting Hill, e enfim, todos esses raros filmes britânicos a conseguirem êxito internacional (a única ressalva recente talvez seja Um Grande Garoto). Eu não gosto de todos estes filmes (Bridget Jones por exemplo), mas tanto o Quatro Casamentos e principalmente Notting Hill são filmes por quais nutro bastante simpatia. E tudo bem, é verdade Rowan Atkinson esteja naquele papel minúsculo porque ele é bem, Rowan Atkinson - uma comparação fácil seria as inúmeras participações pequenas que faz Eugene Levy nas comédias americanas - mas aparentemente ninguém lembra que, muito antes de escrever Quatro Casamentos e Um Funeral, Richard Curtis foi um dos criadores de Rowa, ops, digo, Mr. Bean. Pois é. Inclusive, ele tem mão no tão detonado filme do personagem, e foi o personagem que alçou Curtis como nome forte no mercado britânico. Tá certo que como ninguém se lembra desse pequeno detalhe, e que bem, Mr. Bean não é a melhor maneira de vender um filme como Simplesmente Amor, mas pode estar certo que ainda têm bem mais gente que se lembra das aventuras de Atkinson como Mr. Bean, do que do próprio Quatro Casamento e Um Funeral. Sem querer fazer comparações qualitativas.