free as a weird

sábado, maio 08, 2004

Dois posts escritos sobre os diários do Walter Salles, com assuntos diferentes, e apagados repentinamente. Mas vamos lá... Alberto Granado chamando-o finalmente de "Che" justamente no último diálogo dos dois, é uma parada cabulosa. Mas bem, em tempos de se promover os diários, não deixa de ser curioso o último método encontrado - e vale dizer que taí um filme supra-hiper marketeado aqui em SP, impressionante - o que talvez seja a mostra cinematográfrica mais homossexual da história da cidade: Três Vezes Gael. Pior que isso realmente só imaginar a cara do sujeito que chega pro bilheteiro e pede uma entrada pro "Xuxu". Que parada.

quinta-feira, maio 06, 2004

Telefone por umas horas nos deixou na mão, e eu, o bobão, culpando o UOL... Mas parece que foi resolvido.
Se Cuidado com a Puta Sagrada era o Fassbinder sobre Fassbinder (ou quase), O Soldado Americano é o Fassbinder sobre o cinema, de um modo geral. Precisaria de uma longa pesquisa pra alcançar a quantidade de referências ao cinema, o que não chega nem perto de ser a maior força do filme. Algo de genial, mesmo. A música é fantástica.

terça-feira, maio 04, 2004

Ah, problema recorrente é falar comigo no ICQ e ficar a ver navios, se já é comum eu sair e o ICQ ficar online, o problema se agravou agora. Meu ICQ, sabe-se lá porque, resolveu não avisar qdo chega nova mensagem piscando o envelope do lado e/ou fazendo 'uh-oh'; ou seja: só sei que chega mensagem qdo abro e vejo que tem o envelope do lado do nome da pessoa. Com o problema tenho acostumado a olhar, mas nem sempre lembro. Peço adiantada desculpas a quem espera um tempão pra ser respondido e principalmente a quem se quer recebe resposta... É a velha bagunça de sempre.

Pois é, tentando me recompor, ainda. Misto de um filme chapante (no sentido literal do termo) com bem, uma dor inacreditável no corpo. Acho que eu estava algum tempo sem ir no Centro Cultural pra ter dito que rolavam duas sessões pra doer tanto - cento e poucos minutos bastaram. O genial é a sinfônia que as cadeiras fazem, sempre barulhetas, com todo o cinema se remexendo de posição. Genial é pensar como o filme é bem, o Fassbinder filmando. Tanto os berros e insanidades, quanto por exemplo o filme abrir com todo mundo no set... menos o diretor. E assim ficam por um tempo. Impossível não pensar no Fassbinder fazendo um bando de filmes um em cima do outro, repentinamente em meio a suas viagens (em ambos os sentidos) não aparecendo pra filmar. E lembrar que no próprio filme na primeira vez em que vemos Fassbinder atuando, ele abre berrando no telefone. E taí um filme meio exaustivo. Ele começa tranqüilo, e a medida que Lou Castel fica cada vez mais maluco, a coisa vai ficando exaustiva (num bom sentido), menos cômica (apesar das loucuras sempre terem seu ar cômico), a montagem vai correndo, te dá menos tempo pra respirar entre um berro e outro. Sufocante.

CUIDADO COM A PUTA SAGRADA

(ou tchau tchau Win Wenders)

segunda-feira, maio 03, 2004

Esse ciclo Fassbinder no CCSP parece imperdível. Raridades e as não tão, sem gastos e a tradicional possibilidade de uma saída depois dos filmes. O problema: as tradicionais poltronas do Centro Cultural. Agüentar mais de dois filmes seguidos lá sem sair com preocupações com a espinha dorsal costuma ser raro. O grande empecilho no entanto não vem de dentro do CCSP, e sim de fora: no CCBB outra mostra excelente resolveu se iniciar essa semana. Dureza, né? Devo dar preferência ao Fassbinder, mas convenhamos...

Em tempo no futebol:

Não sei bem se foi um sucesso surpresa ou não – acho que só o pessoal do Rio poderia dizer – o campeonato carioca, fosse em emoção, fosse em público, um resultado ao menos para os “estrangeiros” como eu que deixou com um ar de esperança em ver um brasileiro mais competitivo pra eles do que os últimos anos (menos pro Botafogo, que não passou de fase em nenhum dos turnos por lá, hehehe). O lance é que bem, quatro rodadas depois, não sei o que ta pior: os cariocas ou o Corinthians (que ganharam um jogo do Paysandu e dentro de casa, e pelo que vem mostrando, o Paysandu é quem irá evitar que os rebaixados sejam três cariocas + Corinthians, hehehe). O Corinthians não foi por falta de aviso – depois dos 4 à zero sofrido na quarta diante do Grêmio, o Fábio Costa disse que haviam voltado a ser o time do paulista – queria saber quando deixaram de ser. Sobre os reforços, Citadini falou em Jardel, que já confirmou ida ao Palmeiras, falou em Tcheco, mas parece que a preferência do ex-Coritiba é o São Paulo (embora isso não seja certo), e principalmente jogou suas fichas no retorno do Ricardinho – mas eis que aos 45min do segundo tempo, outro time que não vai muito bem na tabela e de quem ao contrário do Corinthians, se esperava bastante, o Santos, parece que entrou na jogada, e Ricardinho tem grandes chances de dar preferência ao Santos. Outro quatro à zero (já foram dois) e não sei o que será feito do timinho. Já os cariocas, eu confesso que não entendo. Diz o Filipe que é o de sempre, os times parecem bons no campeonato carioca no começo, e quando chega no brasileiro, cabum. Mas vejamos: em quatro rodadas, os quatro times cariocas conquistaram... uma vitória, do Fluminense, e ainda sobre o Vasco, logo um jogo onde um carioca não vencer faria parecer vudu. Os outros três times (Flamengo, Vasco e Botafogo) estão na zona de rebaixamento. O que fazer? O Flamengo eu vejo se recuperando, ao menos a ponto de não cair. O Vasco é incógnita, mas não jogaria nem um fiapo de unha por ele. O time é ruim, e não parece que venha alguém aí pra mudar (pelo contrário, tem o técnico que merece: Geninho). O Botafogo me parece caso perdido, foi mal no estadual, e vai competir com o Paysandu pelo último lugar. O Fluminense apesar da vitória, não dá impressão de estar muito melhor (brigas internas pra variar aflorando), mas com seus melhores em campo (leia: Romário, Roger e Ramon) sempre há chance de uma salvada. Fica a dúvida: o que aconteceria – além de uma provável virada de mesa – se o brasileiro acabasse hoje e três (dos quatro) times cariocas fossem rebaixados? ( ).

domingo, maio 02, 2004



Gênio absoluto.