free as a weird

sábado, dezembro 27, 2003

Quando um personagem não pode fazer nada, ele avacalha.

Fui assassinar de vez a SnE, o que eu devia há muito tempo, e descubro que a Kit.net, tal qual o blogger.com.br vinha assombrando os usuários, também vai virar pago. A partir do dia 31 de janeiro será serviço exclusivo de assinantes da Globo.com, e quem não for e tiver pagina hospedada lá, que vire ou dança. Como a minha morreu, a sacanagem é diversas fotos publicadas nesse blog que vão perder o link, e eu terei de locar elas em outro canto, mas não faz mal.

I catch a paper boy
But things don't really change
I'm standing in the wind
But I never wave bye-bye
But I try, I try

There's no sign of life
It's just the power to charm
I'm lying in the rain
But I never wave bye-bye
But I try, I try

Never gonna fall for
Modern love walks beside me
Modern love walks on by
Modern love gets me to the church on time

Church on time terrifies me
Church on time makes me party
Church on time puts my trust in god and man
God and man no confessions
God and man no religion
God and man don't believe in modern love


(desistam de entender a lógica desse blog...)

Neguinho implica, triplica e fica puto, com o que eu faço e falo, e fica de luto, quer uma dica rica? Música não é produto, e o formato vem de fábrica, eu tô no estado bruto...

Não vi ainda o novo Senhor dos Anéis, mas vendo que esse blog passou por todas as fases mais recentes que os filmes da franquia sofreram – o blog nasceu em julho de 2001, o que pra maioria dos leitores recentes dele talvez seja até um susto, principalmente porque salvo alguns amigos, eles são a maioria dos leitores disso (e aquele contador é meio biruta, passou tempos desligado e por ai vai, não que era pra ter muita visita, mas enfim) – é interessante ver como se passou ileso por aqui. Comentei dos mais variados filmes desde a criação desse blog (de Jurassick Park III à Cidade dos Sonhos, passando por Carpenter – é claro – e os irmãos Weitz), mas acho que nunca falei nada sobre esses filmes do Jackson (falei de Bad Taste, acho, mas não tenho certeza). Talvez tenha tido algum comentários de bastidor de seção, mas não sobre os filmes em si – excedendo-se é claro as cotações dos filmes na coluna à esquerda. Quer dizer, tem esse post agora, mas não conta. Eh um post inútil, como pode se ver. Na verdade ele existe pra provar a (ausência de) historiografia cinematográfica dessa espelunca.

Noticias macabras: pra quem estava assustado com o desaparecimento do Paul Verhoeven desde 2000, quando lançou O Homem Sem Sombra – que foi também o filme que ele mais penou pra finalizar, com problemas das maiores variáveis – vem uma parada no mínimo estranha. Verhoeven esta fazendo um filme novo... na Holanda. Bizarrissimo. Não sei ao certo se o nome dele queimou de vez em Hollywood ou não, mas o fato é que ele voltou pra casa depois de longos anos (o filme parece que fica pronto pra 2005)... E não é caso de co-produção nem nada, o filme é falado em holandês e tudo. É um thriller de guerra, de nome impronunciável. Por sinal, vai rolar um dos filmes da fase holandesa dele em janeiro na sky/net.

quinta-feira, dezembro 25, 2003

Passado as primeiras festividades - que devo dizer foram boas a se julgar que fazia um bocado de tempo que nao passava o natal por aqui - os ultimos olhares do ano vao ganhando formas... O PC segue sem acento, como notaram. So ganhei um dos CDs que coloquei na lista aqui, o novo do Strokes, que realmente eh foda, melhor que oprimeiro (e olha que eu gosto pra caralho do primeiro). Fora isso ganhei um desses duplos ao vivo do Pearl Jam, da minha mae, pq eu nao podia comprar alguma coisa que tava na lista - como eu nunca gastaria mais de 50 paus num CD, foi uma boa chance. To escutando agora, bem bacana. O problema eh soh que eh um tanto longo o show, entao pode ficar cansativo em certa altura, mas tem algumas musicas deles que acho que nunca estiveram tao boa quanto nesse show. Sem contar as comicidades de tentar entender o que raios o Eddie Vedder esta falando em japones (o show ocorreu em Toquio, em marco desse ano). Quando eu tava passando no caixa, o dono da loja me mostrou um novo, que ainda nem tinha ido pra etiquetagem. Os outros que pedi (Outkast, Los HErmanos, Bowie, Evan Dando), ficaram na vontade. Sem contar Radiohead, De Leve, e outros que poderia bem ir parar na minha colecao. Fora isso, ganhei uma camiseta e de amigo oculto Buick 8 do Stephen King, que jah li 50 paginas no resto da madrugada. COmecou uma cover do CLash.. genial! Hehehehe.

quarta-feira, dezembro 24, 2003

Tipo, quando a critica mais decente sobre Jackass, o filme, que eu encontro na net foi escrita pelo JoBLo, eh pq tem algo de muito errado... Hehehe.

Por sinal, eh mais uma mudanca naquela minha lista que devra ser feita. Vou esperar dia 31, pra eu aprender a nao inventar de fazer lista antes da hora.

Enfim, fazia tempo que eu nao falava de filmes:

O Olho que Tudo Vê, de Marc Evans


É o protótipo do filme-problema, onde o filme nasce de uma idéia deveras interessante, mas vai aos poucos caindo na obviedade. Eu assisti o segundo longa de ficção de Evans, que também era bastante interessante, mas sofria de alguns excessos. Não é tão diferente do que ocorre aqui. A idéia principal é simular em todos os aspectos um reality show, com uma porção de câmeras digitais espalhadas por um casa ilhada no meio do nada – as cenas foram todas filmadas de maneira bastante arriscada, indo a fundo na idéia, e a maneira como Evans explora esse ângulo do filme é todo bastante interessante. Mesmo o momentos onde os personagens tem seus óbvios ataques histéricos parecem criveis, e o clima que vai sendo criado até mais ou menos uma hora de filme é bastante bom. O problema surge quando o roteiro em particular começa a saltar demais, e se antes eram só alguns detalhes incômodos e óbvios quanto a alguns personagens, tenta-se dar uma reviravoltas meio bobas com um ar de paranóia que simplesmente não cola. Tentei me ater a idéia central com trabalho da câmeras, em especial a montagem que é impressionante (o primeiro corte do filme tinha mais de quatro horas), e faz uns usos muito bem bolados de splitscreen. Uma pena que lá pro final descambe pra obviedade, mas vale a idéia.

domingo, dezembro 21, 2003

Huuuum. Olhei no E-Pipoca agora, e Prova de Amor nao marca mais entre as estreias - e bizarramente nem pra frente no ano, sendo que o trailer nao para de passar. Eu me pergunto: terei que mudar minha lista?!? (preencher este espaco com adjetivos odiosos)

Como eu não havia mencionado por aqui antes, este blog faz parte da Liga dos Blogues Cinematográficos, uma criação do Chico (não confundir com o Chiko), onde vai ocorrer uma premiação, o Alfred, com um monte de categorias. A partir do primeiro dia de janeiro, a primeira listagem com os votos pode ser enviada, onde cinco candidatos em cada categoria serão escolhidos, em ordem de prefer^encia, pois em caso de desempate pode se precisar das posições. Eu estarei enviando essa lista pro Chico logo no começo do m^es (vou apenas ter certeza de que não vai dar tempo de ver mais nada antes do prazo final), mas publicarei aqui também.

Essa é a lista considerando todos os lançamentos nos país, e não apenas no Rio (que e a lista que vai pra Contra – como publico, como parte da equipe só ano que vem), mas desconsiderei os Rohmers (fora Inglesa e o Duque) e os relançamentos vistos, porque ai seria sacanagem.

1) Sobre Meninos e Lobos (Clint Eastwood)
2) Femme Fatale (Brian De Palma)
3) Dez (Abbas Kiarostami)
4) Looney Tunes: De Volta à Ação! (Joe Dante)
5) A Viagem de Chihiro (Hayao Miyazaki)
6) Abaixo o Amor (Peyton Reed)
7) A Ultima Noite (Spike Lee)
8) Longe do Paraíso (Todd Haynes)
9) A Inglesa e o Duque (Eric Rohmer)
10) Apolônio Brasil (Hugo Carvana)
11) Gangues de Nova York (Martin Scorsese)
12) O Exterminador do Futuro 3 (Jonathan Mostow)
13) Prova de Amor (David Gordon Green)
14) 8 Mile (Curtis Hanson)
15) Spider (David Cronenberg)

+ curta: Fim (José Mojica Marins)
+ clipe: “Hey Ya!”, Outkast (Bryan Barber)
+ clipe: “Hurt”, Johnny Cash (Mark Romanek)

+ belas diversões: Bater ou Correr em Londres (David Dobkin), Pequenos Espiões 3D (Robert Rodriguez), Separações (Domingos de Oliveira)

ainda: destaques direto na locadora: Donnie Darko (Richard Kelly), Undercover Brother (Malcolm D. Lee), Hell (Ringo Lam), Um Policial em Apuros (Tom DiCillo), O Segredo de Charlie (Jonathan Demme), Dog Soldiers (Neil Marshall).
E ainda não vi Gangues do Gueto (Ferrara) e Sleepless (Argento), mas espero fazer em breve.

Bomba do ano: Bad Boys 2 (Michael Bay).

Perderei Dogville, porque não vai passar em Cuiabá, Prova de Amor eu coloquei na lista porque o E-Pipoca diz que estréia semana que vem – agora vai saber se dá pra confiar...