free as a weird

sábado, abril 17, 2004

Mystic River no CineSesc, fechando a quinta assistida no cinema. Foda. Melhor cada vez que revisto. E essa não só foi num local privilegiado, mas com esse pequeno espaço de quatro meses sem ver, deixou a parada ainda melhor. Nem tempo demais, nem de menos. De primeira. Uma seqüência noturna perfeita: Kevin Bacon fuma e toma vodka, e recebe a ligação da mulher; Tim Robbins fala sobre os vagalumes para o filho. A luz na fotografia destas duas cenas em particular me partem no meio. Chamar de perfeito é insultar. O negócio é exclamar: "ISSO é cinema". A segunda cena chama ainda mais atenção, pq há um número maior de cortes de planos, e cada vez que o plano é reenquadrado, a luz entra de uma maneira um pouco diferente. O negócio é sinistro.

quinta-feira, abril 15, 2004

Esse é um dos melhores emails da história da Infan. Pena que tirando eu, Cruno, Filipe e Elias mais ninguém tinha como sacar o que era a parada, hehhehee. Depois que José explicou perde parte da graça, hehe. Achei procurando discussões sobre Tobe Hooper por lá (lembrava dessa, que ocorreu pouco antes desse email).

quarta-feira, abril 14, 2004

Futebol persiste estranho esse ano. Comemorar vitória apertada contra um time venezuelano é meio demais, não Cruzeiro? Vai lá que a Venezuela melhorou muito nos últimos anos, mas 3 à 2 é até pra se ficar preocupado. É claro que sei, a comemoração é em virtude de não se enfrentar o Santos na próxima fase, mas fica aquele ar de dúvida. O Santos caiu feio no paulista (igual o São Paulo, snif), mas vai muito bem na Libertadores. Cruzeiro passou péssimos bocados no começo do ano, saída do Luxemburgo, Rivaldo sendo um fiasco e se demitindo, derrotas pra times pequenos; agora vai bem melhor, considerávelmente confortável na final do Mineiro. Negócio é estranho, mas eu já não diria como cheguei a dizer aqui no blog uns meses atrás (acho que dois, ou pouco menos), que o Cruzeiro não seria um dos times mais fortes pro brasileiro esse ano... Na verdade o problema é que ninguém exibe o campeonato mineiro - resultado nem sempre mostra que time está melhor ou pior.
Copa do Brasil agora, vendo Goias e Palmeiras. Empatando, erros de arbitragem perigosos - expulsou injustamente agora a pouco o melhor jogador do Goias, e o gol do Palmeiras foi com 1,70m (tipo, um jogador deitado!) de impedimento. Goias entra naquele grupo particular dos time que se desfizeram por completo, depois de ótima campanha no final do brasileiro ano passado. Pq diabos adoram fazer isso, eu não sei. O Goias não está se quer na final do campeonato goiano. Se a questão é grana, que se reinvista a grana dos vendidos - o São Caetano vendeu muita gente de quando "estourou" em 2000 pra cá, nem por isso deixou o time cair. O Goias fez algumas contratações, mas dá pra ver que falta algo (tudo bem, três técnicos em quatro meses complica). O Coritiba, primeiro brasileiro eliminado na Libertadores (o São Caetano embora tenha um belo time e deva ser campeão paulista, tem grandes chances de cair tbem), sofreu do mesmo mal. Fez um belo brasileirão e se desfez dos principais jogadores, e fez pior, mandou boa parte deles pra Coréia (ótimos valores, em poucos meses todo mundo quer voltar...). Tcheco, Marcel, se foram. Trouxeram o Aristizabal, extremamente acima da idade (bom mesmo assim, claro). Sei lá. Lembra as contratações do Corinthians, só que aqui ao menos o cara joga bola (Marcelo Ramos convenhamos, só com a bengala). Alias, Corinthians passou um tempaço parado e nada de chegar contratação... Outro dia tinha um anúncio de matéria sobre um desses amistosos do Corinthians que dizia isso: "Corinthians evolui: empata com Mogi". Dureza, hehehe. São Paulo nos dias parados meteu 6 no Avaí, com direito a Chiko e primos sendo espancados por torcedores avaianos psicopatas. Penso seriamente em ir no Pacaembu ver a final do paulista domingo, já que não deverá estar muito lotado. O problema é o preço. Periga o Paulista ir pra cima com tudo e a coisa esquentar, ou o São Caetano dar uma goleada. De um jeito ou de outro, jogo a ser visto. Acabou Goias x Palmeiras, as desculpas do MAgrão pelo time ter parado no segundo tempo: "É que o campo é muito grande". Devia tar acostumado, não?
Ah, viram quem ressucitou na convocação da seleção? Bordon, ex-expressinho do SP. Bizarríssimo, se quer sabia onde ele estava jogando.

O Bristol é um cinema-mistério. Ainda vou entender como os caras conseguem ter uma sala bem boa (a 1) bem do lado de uma péssima (a 2, onde fui hoje). Êta salinha vagabunda - o som lembrou um bocado o som do Cinearte, com a diferença de que bem, o Cinearte é uma sala monstro, das maiores que restaram na cidade. Questão lá era fazer algum arranjo na parte sonora, pq a que tem lá não segura o tamanho da sala. A sala do Bristol já é um caso mais sério. Todavia, lá é o último lar de Encontros e Desencontros em sampa. Não só o último a estar exibindo, tem uma sala inteira passando o filme até hoje, sendo que não é bem o costume deles quando não é um filme da PlayArte. Enfim. Vi o Duplex, tava animado, desanimei um pouco - descobri que o DeVito entrou de último hora no filme - e com a critica do Sérgio reanimei... acabei no meio do caminho. Não acho mal, de maneira alguma, mas tinham uns caminhos bem mais interessantes pra ele ser do que ficar batendo na mesma tecla do início ao fim. Gosto de forma geral do DeVito, e ele tem um tato especial com as comédias de humor negro - não é difícil ver a familiaridade dele no filme, mas parece meio preguiçoso, mesmo. Tem algumas cenas ótimas (a dos tapas, o computador sendo destruído), mas tem alguns momentos que certamente poderiam ser menos óbvios (ou ao menos um pouco mais engraçados - e fala aqui um cara que curte bastante humor negro), como a cena do assassino.

terça-feira, abril 13, 2004

KILL BILL Vol 1.


Filmão, hein?

Só ainda não entendo pq raios passaram a cabine na sala 4 (tiveram que passar na sala 5 tbem, pra não encher - por alguma razão desconhecida alguém acreditou que o Tarantino não daria público....). Problemas menores, filme bem acima deles. O final ficou muito bom, encaixe perfeito pra aguardar o Volume 2. Montagem cortando nos momentos exatos. Achei que o Vol. 1 fosse mais adiante - o lance é que aconstrução dos atos no filme é um tanto diferente do que eu pensava ser, muito melhor eu diria. Uso da trilha (perfeita) é brilhante. Que entre na sala 1, a parada merece uma exibição mais digna, ainda que convenhamos, ao menos vi num cinema (e eis um caso de filme que pede a tal sala, a todo quadro).