free as a weird

sábado, maio 01, 2004

Os filmes de abril, com um adendo de preguiça que me causou não negritar o nome dos filmes. Revistos permanecem em itálico:

Winchester '73, de Anthony Mann -
33, de Kiko Goiffman -
À Meia-Noite Levarei Sua Alma, de José Mojica Marins -
Party Monster - The Shockumentary, de Fenton Bailey & Randy Barbato -
Trilogia do Terror:
- "O Acordo", de Ozualdo Candeias -
- "Procissão dos Mortos", de Luis Sérgio Person -
- "Pesadelo Macabro", de José Mojica Marins -
O Desafio, de Paulo Cézar Saraceni -
Esta Noite Encarnarei no teu Cadáver, de José Mojica Marins -
Elefante, de Gus Van Sant -
Gerry, de Gus Van Sant -
Classe Operária, de Jerzy Skolimowski -
Sucesso é a Melhor Vingança, de Jerzy Skolimowski -
O Homem dos Olhos de Raio X, de Roger Corman -
Bem vindo à Selva, de Peter Berg -
Era Uma Vez no Oeste, de Sergio Leone -
Histórias do Além, de Jeff Woolnough, Kevin Inch e Neill Fearnley -
Star Wars: Episódio II - O Ataque dos Clones, de George Lucas -
Kill Bill Vol. 1, de Quentin Tarantino -
Interlúdio de Amor, de Clint Eastwood -
Duplex, de Danny DeVito -
The Toolbox Murders, de Tobe Hooper -
Elefante, de Gus Van Sant -
Hardcore - No Submundo do Sexo, de Paul Schrader -
A Janela Secreta, de David Koepp -
Sobre Meninos e Lobos, de Clint Eastwood -
Farsa Trágica, de Jacques Tourneur -
Correntes de Primavera, de Jerzy Skolimowski -
O Prisioneiro da Grade de Ferro, de Paulo Sacramento -
O Bandido Giuliano, de Francesco Rosi -
Scooby-Doo, de Raja Gosnell -
Dolls, de Takeshi Kitano -
Kippur, de Amos Gitai -
Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei, de Peter Jackson -
Bully, de Larry Clark -
A Cor do Dinheiro, de Martin Scorsese -
Conto de Outono, de Eric Rohmer -
Beyond Re-Animator, de Brian Yuzna -
Kill Bill Vol. 1, de Quentin Tarantino -
Madrugada dos Mortos, de Zack Snyder -
Scooby-Doo 2, de Raja Gosnell -
Em Carne Viva, de Jane Campion -
Kill Bill Vol. 1, de Quentin Tarantino -
Madrugada dos Mortos, de Zack Snyder -
Auto Focus, de Paul Schrader -
Anti-Herói Americano, de Shari Springer Berman & Robert Pulcini -
De Passagem, de Ricardo Elias -
Jackie Brown (no cinema, porra!), de Quentin Tarantino -

Obs.: Não rachei os quatro episóidos do Histórias do Além como fiz com a Trilogia do Terror basicamente pq eram inúteis demais pro esforço.

sexta-feira, abril 30, 2004

Mistérios surgem hoje. Já estaria desde o princípio do ano o Estação armando isso, ou foi o repentino encontro da cópia de Jackie Brown que a Contra exibiu no Cineclube na última quarta que repentinamente fez este acontecimento surgir? Tanto faz. O importante é que do nada Jackie Brown reestreiou no Top Cine, em dois horários. Nem preciso dizer quem estará lá na primeira sessão.

quinta-feira, abril 29, 2004

Hungria 1 x 4 Brasil –

Taí um jogo que tinha tudo pra ser uma merda, e ainda bem, não foi. Pelo contrário, o primeiro tempo foi especialmente bom, até mesmo a Hungria manteve o time razoavelmente competitivo e atacando, em vez de só esperar. O Brasil teve algumas chances no começo, deu uma desacordada, e voltou com tudo no final do tempo. Ronaldinho Gaúcho, Kaka e Luis Fabiano formaram uma trinca perfeita, chegava a surpreender como praticamente nunca tendo jogado juntos (mal houve treino), Luis Fabiano e Ronaldinho conseguiam trocar aqueles passes de primeira com tamanha perfeição. Nada contra Ronaldo-fenômeno, têm a maior variedade de qualidades, mas não vejo ele fazendo aquilo que se exerceu em campo, simplesmente não é a dele. O Luís exerceu tanto a função natural de centro-avante, tanto que fez dois gols que são os perfeitos gols da função, quanto voltava um pouco mais pra tabelar, e isso fazia ainda mais a defesa se abrir. Juninho Pernambucano inspirado, Edmílson jogando bem, a conexão defesa-meio-ataque ocorrendo bem como há um tempaço (arrisco dizer que desde a Copa) não se via. Claro, é preciso ver que se a Hungria no primeiro tempo ainda ia pro ataque e tentava conter, não significa também que se trate de um time exatamente bom para se dizer que ocorreu um teste, mas a disposição da equipe em campo – tanto em conjunto quanto individualmente – foi excelente nesse tempo. Apagado tava o Zé Roberto, pra variar, que persisto achar que não se encaixa bem na equipe, as poucas vezes que vi ele jogando no Campeonato Alemão mais recentemente mostravam ele realmente jogando muito bem, mas lá ele joga consideravelmente mais avançado que na seleção. Meio que como ponta, similar ao Felipe no Flamengo. Aqui é meia mais fixo, se mexe pouco, e não é exímio marcador. Vejo mais o Ronaldinho caindo pra ajudar o Roberto Carlos no apoio que ele. Achei que Edu, que entrou no segundo tempo, fez melhor a função, ainda que sem exatamente ter ‘brilhado’. No segundo tempo o Parreira mexeu bastante, já estava 3 à 0 pro Brasil, não tinha nada de especial na atuação de Roberto Carlos e Cafu, assim como não vi nada de especial na atuação de Mancini (mais acostumado a jogar de ala no Roma, apesar de ter sim jogado com cobertura atrás no jogo) e no Dede, que entraram no lugar deles no segundo tempo. Parreira permanece caduco sobre o Alex, sem sacar qual a posição dele, e em vez de coloca-lo na função do Zé Roberto, chegando mais a frente, mas pela esquerda, ele colocou-o no lugar do Kaka, também jogando muito até ali, e pra variar o Alex não fez 1% do que faz no Cruzeiro. O Parreira querendo se adapta a equipe numa boa pra ter ele em campo junto de Kaka e Ronaldinho, poderia ao menos ter tentado. Fora isso Bordon e Felipe também entraram mais a frente, sem cheirar ou feder. Roque Júnior permanece o mesmo quebrão de sempre, o cara arrebentou em três lances em menos de trinta minutos de jogo húngaros – tem dó pó, taí um figura em quem não confio. Juan jogou bem melhor que vinha jogando o Lúcio. Enfim, com tanta mudança o time caiu bastante, o jogo não ficou exatamente chato, mas bem menos interessante. Um golaço de Ronaldinho, uma batida de cabeça dos zagueiros no gol da Hungria (queria saber desde quando o cara ter partido 30cm a frente da zaga significa que os caras não devem seguir o adversário...). Não passou a jogar mal, mas se via uma confusão maior em campo, não tinha o conjunto tão funcional do primeiro tempo. Todavia, o primeiro tempo foi excelente, o que não se via em uma partida da seleção há muito tempo. Mas dava pra arranjar um adversário mais forte, não?

terça-feira, abril 27, 2004

Frio.

segunda-feira, abril 26, 2004

Olha... esse sistema de comentários tá uma catastrofe. Penso em mudar para o Haloscan. Dá pra ler o que tá aí, mas ao menos aqui vira e mexe abre vazio, e só aparece os outros quando posto algo, ou vou em "Edit Comments", que acredito ser ferramenta só para o webmaster, logo....

Isso poderia ser uma carta aberta para a Rede Globo.

Não costumo acompanhar pela mais adversas razões a programação da Globo durante as madrugadas, mas hoje por razões de força maior acabei assistindo os filmes da noite, por particularmente serem duas obras-primas. Enquanto Além da Linha Vermelha tem suas longuíssimas três horas, Animal House (ou Clube dos Cafajestes) tem somente 100 minutos. Pois é, não acompanhei bem Além da Linha Vermelha, então não sei se fizeram cortes na exibição, agora me peguei tomando um susto inacreditável ao ver o estado da cópia que exibiram do filme do LAndis. Não bastasse estar com uma dublagem bem abaixo da média, as cores da cópia estavam inacreditáveis de ruim. Mas o pior estava por vir: cortes abruptos e extremamente mal pensados no filme. Cortou-se introduções inteiras de personagens, mostrava-se o início de um cena, mas tiravam o final que justificaria tudo que vinha antes, do nada. Em pouco mais de vinte minutos, estavamos na metade do filme! Não deu, desliguei. O filme parecia todo desconjuntado, fico imaginando como alguém que estivesse conhecendo ele pela primeira vez reagiria diante daquele corte. Alguns personagens perdiam sentido completo, cortavam-se seqüências onde personagens se conheciam e de repente cabum: já estavam juntos. As vezes cortes dentro da própria montagem. Nível um tanto baixo. Fico com a dúvida então de entender qual a função de exibir um filme se o espaço que pretendem preencher na programação é tão curto, que caberia muito melhor exibir uma de suas séries, ou derivados? Exibir um filme no estado que o fizeram ao menos desta vez, qual fosse o filme, deveria ser caso de cadeia.

domingo, abril 25, 2004

NedStat arrumado.
Talvez eu faça a critica de Madrugada dos Mortos para a Contra, já que ninguém se candidatou ainda, embora confesse ter tido sérias dúvidas éticas acerca de assumir esse fardo. Pra quem não sabe, acho o filme original o melhor do mundo. E confesso que isso mec olocou numa posição estranha diante deste filme novo, pois vi nele qualidades que me impressionaram (talvez por puro pessimismo), ao mesmo tempo que me é inevitável notar que é um filme bem menos acordado diante do que está a sua volta. Deixa escapar várias coisas, como usar melhor o shopping tanto enquanto espaço fisíco quanto comercial, tem excesso de personagens (o que acaba por gerar vários mal definidos - filme de Romero tem quase uma hora a mais e bem menos deles), e também não tem nenhuma gangue do Savini arnaquizando a parada pro caos. Mas também tem idéias muito boas (a comunicação pelas plaquetas com o cara das armas é uma parada especialmente foda), prum diretor de videoclipes (de forma geral não interessantes), o cara enquadra bem, apesar do excesso de efeito sonoro o filme se vira bem (até pq não é um filme de susto, é mais um filme de ação mesmo), tem um personagem muito foda que fica nas sombras boa parte do filme, as atuações são de forma geral muito boas - alias, como bem disse o Chris Fujiwara, boas até demais pra esse tipo de filme. Enfim, mais idéias, mas vale guardar pro texto. Antes disso preciso acabar as colaborações pro DVD/VHS...