Dia au-au:
Minha aula acabou as 17h20, certo... Liguei para mamacita. "To em reunião e não tenho como sair agora, tá com dinheiro?" "Não" "então vai a pé" "tá...". Certo... Pensando em poupar pernas, decidir ir no video que era cerca de umas duas quadras a menos pra andar. No meio do caminho, me lembro que ela havia pedido que eu ligasse se eu fosse - acho um orelhão e ligo. Tchanran: toca até cair. Mandei pra merda e segui. De qualquer forma, peguei subidas grotescas, e cheguei em cerca de 20 minutos, com pernas dizendo a casa er amais longe mas menos cansativa. Entro no video e a atendente fica assustada com meu estado todo suado, me dá um copo d'água. Ótimo. 35min depois, penso em homenagear a história que o Quest havai contado ontem no #cinefilo e finalmente lcoar o DVD de Cantando na Chuva. Pra que, parecia que eu estava clamando pela bendita. Saio do vídeo, uma baita nuvem negra no céu. ameaço encarar, ando uma quadra, "braum...", começa, começa, começa... Em cerca de 50 segundos eu parecia um papel higiênico molhado, e o mesmo vale pros filmes e pra minha apostila que é pura folha de papel, nem capinha nem nada. Volto correndo pro vídeo, tento me esconder no estacionamento, mas é cheio goteras e tudo parece vazar pelos lados. Fora que outras pessoas se abrigavam por lá, duas velhinhas trocavam adjetivos medonhos para a chuva... Havia um caminhão na frente da CVC (o vídeo), e ele precisava fazer a volta pra entrar de ré na garagem que tem pros fundos de lá. Então ele literalmente parou a rua, usando ela inteira pra manobrar e enfim entrar - nessa, o trânsita que ja´estava um caos, somado a chuva, surtou. Um freiada atrás da outra, e bang: um ônibus cheio de crianças (era fretado) acaba escorregando na freiada e acertando umcoitado de um carro em cheio. O caos se mútiplica, os carros mal conseguem passar. Eu começo a pensar em atravessar a rua pra ligar pra ela me resgatar, eu parecia um toalha encharcada, e se eu arriscasse ir na chuva além de acabar com as capas, ia ver minha apostila diluir na minhas mãos. A chuva diminui, mas segue forte, o vento idem. O trânsito é muito apertado, os motoristas não estavam nem aí, uma mulher quase é atropelada. Sério, parecia o fim do mundo. Em meio a cansaço, suor, água e preocupação (afinal, nignuém sabia de meu paradeiro), minah cabeça começa a doer. Atravesso a rua com tudo, quase me acertam, mas chego lá, um sujeito invaidu o telefone antes de mim. Me escondo debaixo da árvore. O cara fala, fala, fala. Eu estava a ponto de esgana-lo quando me lembrei que na verdade o culpado de eu estar ali era eu mesmo. O cara sai, eu pego o telefone e ligo. Ela diz que vai me resgatar lá, pra eu esperar no vídeo. Re-atravesso a rua, um sujeito é camarada e me deixa passar... Um cara atrás buzina com ódio, mas bem, eu também buzinaria (hehehe). Chego do outro lado, me sento na mureta, que estava encharcada, mas eu também estava... As velhinhas vão embora. A chuva começou a cessar. Espero um pouco, o cara da locadora me olha feio, e saio do lugar onde ficam as vagas, e fico num canto. Minha cabeça parecia que ia explodir, e minhas roupas começavam a ficar geladas com o vento batendo em cima da "molhação" toda; eis que, as 19h10, surge o corsinha. Sobe os créditos...