E quem caiu foi o mito da Itália sempre perder nos pênaltis! E olha que o De Rossi bateu e muito bem. Alias, ele só colocou jogador defensivo pra bater. Festa italiana segue em campo, no estilo italiano, sofrido, até o fim. E o travessão que conheceu Di Biaggio dessa vez conheceu Trezeguet (imagino o Domenech pensando: se eu tivesse seguido os outros jogos...). Cannavaro, gigante, mais uma vez foi preterido pelo Pirlo pelo comissão que escolhe o melhor do jogo. Agora é torcer que quem escolha a Bola de Ouro não leve isso a sério.
Sobre criticas ao juiz, acho muito questionável o segundo pênalti no Malouda, nem toda travada é faltosa, aquela pode ter sido, então dou o benfício da dúvida pra ele. O mesmo vale sobre o gol do Toni que o tira-teima pelo que foi dito apontou que era legal, mas que era muito difícil de se marcar. Fora isso, ele esqueceu o cartão amarelo em casa, mas isso foi meio que regra nessa Copa. Uma pena só Zidane ter discutido e perdido a cabeça (literalmente), um fecho de carreira que não era o esperado. Até pelo gol e pela situação naquele momento, jogando com um ombro recolocado no lugar, tudo apontava para algo heróico. Aparentemente ficou tão abalado que não foi receber a medalha de prata.
Não foi uma cobrança de pênaltis que dignificou os goleiros, Buffon errou o lado em todos (mesmo no de Trezeguet), caia sem esperar, ficou até fácil pro Sagnol que bateu com obrigação de acertar jogar só no meio. Barthez caiu certo algumas vezes, mas os italianos bateram muito bem sempre. Vamos ver até onde vai a escrita: será que teremos Itália na final apenas em 2018 (por sinal, a próxima Copa na Europa)? E perdendo, já que título só em 2030! Hehehe.
A seleção da Copa, então. Deu muito, muito trabalho. Vários caras eu posso estar sendo influenciado pelo momento. Se eu fizer futuras mudanças, informo, mas gosto dela como está. Numa Copa com tantos volantes se destacando, achei justo ter três (embora nenhum com caráter apenas defensivo).
Ela seria hoje assim:
Buffon (Itália)
Zambrotta (Itália)
Cannavaro (Itália)
Ayala (Argentina)
Lahm (Alemanha)
Maxi Rodriguez (Argentina)
Vieira (França)
Pirlo (Itália)
Zidane (França)
Saviola (Argentina)
Klose (Alemanha)
Menção mais que honrosa para Thuram e Juan na zaga; Grosso que quase roubou a vaga que parecia óbvia de Lahm (admito que só não fiz a troca pq acho me arrependeria revendo os jogos, mas eu diria que é um empate técnico - o Lahm foi prejudicado ontem, jogando improvisado na direita onde claramente não é confortável); Ribéry que me fez pensar muito se dava pra encaixa-lo no ataque ou no meio; dois volantes gigantes, Makelele e Gattuso. Isso e tantos outros que apareceram em outras seleções de rodada, o Materazzi que não apareceu em nenhuma mas que veio do banco pra ser um gigante também.
Se fosse pra eleger um técnico, seria o Lippi. Ainda que eu continue não entendendo de jeito nenhum pq com Gilardino e Inzaghi de opções, ele tenham colocado o Iaquinta, que só pra variar teve uma atuação pauletana em campo.