free as a weird

sábado, janeiro 22, 2005

Bom, algumas coisas motivaram a criação da listinha que colo em seguida. Primeiro a lista de 50 do Chiko, que cobre com mais justiça um ano especial como este. E mesmo que uma lista de 50 seja bastante inusitada, afinal embarca vários dos gostos pessoalíssimos, também é muito passional com relação à ordem, já que reflete demais uma opinião detalhada do momento (em suma, não tenho dúvida de que gosto mais de A Vila do que de Ligado em Você, mas não tenho tanta certeza de que amanhã eu não acharei A Vila melhor que Antes do Pôr-do-Sol). Bom, no mais, a minha lista original que seria publicada na Contra seria bem maior, mas com toda razão teve de ser encurtada, afinal é Top 10 e não 16 como na picaretagem dos empates ia indo. Seria bem mais legal se eu pudesse comentar pelo menos por blocos, alguma coisa na linha que o Rosenbaum faz às vezes nos Top 40 da vida, mas o tempo me impede. (a lista em si demorou só 15min pra fazer, logo hehe)

Enfim: os 50 melhores filmes lançados no Brasil em 2004 (excluindo os Rohmers e Passion)

1. Elefante, Gus Van Sant
2. Antes do Pôr-do-Sol, Richard Linklater
3. A Vila, M. Night Shyamalan
4. O Prisioneiro da Grade de Ferro, Paulo Sacramento
5. Escola de Rock, Richard Linklater
6. Ligado em Você, Peter & Bobby Farrelly
7. Plataforma, Jia Zhang-Ke
8. Kill Bill, vol. 2, Quentin Tarantino
9. Encontros e Desencontros, Sofia Coppola
10. Kill Bill, vol. 1, Quentin Tarantino
11. Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, Alfonso Cuarón
12. Entreatos, João Moreira Salles
13. Ken Park, Larry Clark e Ed Lachman
14. Meninas Malvadas, Mark S. Waters
15. Os Incríveis, Brad Bird
16. Como se Fosse a Primeira Vez, Peter Segal
17. Do Outro Lado da Lei, Pablo Trapero
18. Starsky & Hutch, Todd Philips
19. Colateral, Michael Mann
20. Garotas do ABC, Carlos Reichenbach
21. Madrugada dos Mortos, Zack Snyder
22. Falando de Sexo, John McNaughton
23. Sob o Domínio do Mal, Jonathan Demme
24. O Âncora, Adam McKay
25. Show de Vizinha, Luke Greenfield
26. Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças, Michel Gondry
27. Para Minha Irmã, Catherine Breillat
28. Por um Triz, Carl Franklin
29. Hellboy, Guillermo Del Toro
30. O Agente da Estação, Thomas McCarthy
31. Má Educação, Pedro Almodóvar
32. Passagem Azul, Yee Chih-Yeh
33. Filme de Amor, Julio Bressane
34. De Passagem, Ricardo Elias
35. Velozes e Mortais, Robert Harmon
36. Peões, Eduardo Coutinho
37. Zatoichi, Takeshi Kitano
38. Com a Bola Toda, Rawson Marshall Thurber
39. A Janela Secreta, David Koepp
40. Respiro, Emanuele Crialese
41. Eu, Robô, Alex Proyas
42. Celular, David R. Ellis
43. Homem-Aranha 2, Sam Raimi
44. Efeito Borboleta, J. Mackye Gruber & Eric Bress
45. O Pagamento, John Woo
46. O Pântano, Lucrecia Martel
47. 33, Kiko Goifman
48. Van Helsing, Stephen Sommers
49. O Dia Depois de Amanhã, Roland Emmerich
50. Paixão à Flor da Pele, Paul McGuigan

Todos são pelo menos belos filmes, mesmo que do 41 ao 50 fossem hoje ** (mas sempre digo que os ** são além de bons, filmes a defender)

quinta-feira, janeiro 20, 2005

Sem muito pra dizer em começo de ano. A operação tem me impedido de ir ao cinema (mas devo ver alguma coisa no mini-tempo em Sampa), o que resulta em ver excesso de futebol (além de ter acompanhado todas as semi-finais e finais do masculino de basquete). Tudo correndo muito bem, mesmo com os imprevistos que surgem cá ou lá (Deus é um cara foda).
Pra dizer que eu não ando vendo nada, vale a revisão de COLATERAL, que ganha aspectos bastante interessantes em DVD, visto que o digital aparece beeem mais do que em cinema, o que deixou o tempo do filme ainda mais estranho (no melhor dos sentidos). Gosto pra caralho do filme ainda, mas realmente já gostei mais, tem algo da força do filme que precisa do cinema pra crescer, o que OK, não é desculpa pra gostar menos do filme hoje já que, bem, foi feito pra ser visto em cinema (independente do suporte, apesar do Mann ter uma ligação forte com TV em todos os seus filmes). Alguns velhos temas revisitados, mas tendo a achar que o melhor do filme tá numa força nova e um pouco diferente dentro do cinema do Mann de um modo geral. No geral é melhor que ALI, que também gosto pra cacete, mas os dez primeiros minutos do ALI são imbatíveis, sinistríssimo.

PASSEI.

domingo, janeiro 16, 2005

Mr. JC





57 anos hoje.