free as a weird

sábado, maio 15, 2004

O 'tio Jules' é O cara. Genialidade sem fim.

sexta-feira, maio 14, 2004

Momento Cruno:
http://www.chireader.com/movies/archives/2004/0504/051404_1.html

Rosenbaum inspiradíssimo, e olha que to longe de partilhar do mesmo entusiasmo pelo A Música Mais Triste do Mundo (visto na Mostra, comentado picaretamente por aqui).

Outra ótima noticia que li há instantes atrás: o Coritiba recuperou os pontos, em votação unânime no STJD. Além disso, o BID foi provisoriamente fechado. Se outro dia ESPN havia mostrado que lá constava que o Doni ainda era jogador do Corinthians, o Terra informou que o Mahicon Librelato, que morreu num aicdente de carro já tem um tempo bastante decente, até hoje consta lá como jogador do Inter - fica difícil.

Manhã começa com uma porção de ótimas noticias. Eu e Chiko conversavamos antes do jogo na quarta sobre a recente morte do Cineclube do Sesc, e eis que hoje no Guia está lá que o Cineclube volta essa semana - não mais aos fins de semana, mas ocorrendo na quinta-feira. Essa quinta passa Trinta Anos Esta Noite do Malle - não é bem um cineasta por qual partilho de entusiasmo, mas como não vi, devo estar por lá. Acho que talvez a quinta seja uma solução - no caso, a fuga do fim de semana, que acaba por atrapalhar a vida dos funcionários. Fora isso, mais mostras ocorrendo, incluindo a possibilidade de ver Pickpocket do Bresson no CCBB na terça (acho).

quinta-feira, maio 13, 2004

Jogo do São Paulo ontem, Morumbi em estado caótico. 60 mil pessoas se pisando, estádio balançando. Policial implicando comigo pq eu carregava um livro - segundo ele, livro, papel e jornal não podem entrar no estádio - mandou eu colocar no bolso, hehe. Ficou parecendo que eu tava armado com aquela parada. Jogo mais sofrido impossível. Levar gol no começo, perder penâlti pouco depois (ainda à ver na TV pra confirmar, mas vários de nós no estádio tivemos a impressão de ter sido fora da área (o que só comprovaria a mequetrefice do árbitro). Alias, árbitro que devia ter um caso amoroso com o goleiro do Rosario, não é possível. Ficar em pé o tempo todo, berros, garganta seca... Gabriel dando dribles geniais no lado esquerdo do campo (!), o Rosário fazendo tudo pro SP ganhar (os caras davam uns chutões muito estranhos em vez de lançarem os contra-ataques) e claro, o SP fazendo tudo pra perder. Pênaltis foram o mais do mais em nível de sofrimento, com SP perdendo o primeiro pênalti e só indo ser salvo pelo Rogério na última cobrança do Rosario, quando falando sério, apesar do nervosismo quase ninguém lá mais acreditava na classificação, e sendo ainda o maldito goleiro que roubou uns 10min de segundo tempo a cada vez se espreguiçava antes de fazer qualquer coisa, segundo Filipe que viu pela TV, o cara nunca tinha batido um pênalti, mas discordo dele que diz achar que a culpa é do técnico do Rosario - nesses casos é quase sempre o jogador que se oferece pra bater, especialmente sendo um goleiro que não costuma bater - claro, era responsabilidade dele não deixar que ele batesse, mas nessas horas não tem mto disso. Alias, o goleiro embora tenha pego dois penâltis (o do primeiro tempo e já nas cobranças) é um songomongo quando o assunto é saltar pra catar, o cara caiu em todas as vezes primeiro tempo e resto, no MESMO lado do gol, impressionante. Ele insistia em cair daquele lado. Na cobrança mata-mata, a fé da torcida voltou com toda a força, e foi quase como se todo mundo já soubesse de antemão que o Rogério ia pegar de novo - até pelo tamanho da pressão que caiu na cabeça do argentino. Enfim, super explosão na defesa do Rogério, amontoado de pessoas se abraçando, conhecidos e desconhecidos, sem nem acreditar no que tinham acabado de ver; emoção total.

Talvez não tenha me feito entender bem, ou então nem quisesse que entendessem - o fato é que tentarei explicar melhor esse post nanico aí debaixo. Sem entrar no mérito sobre qualquer filme com 1% de Carpenter já tender a alguma genialidade, o ponto não é que a defesa seja essa (o filme ser carpenteriano, o que eu, confesso, nem sei se é - tem pequenos elementos cá ou lá, não diria o bastante pra constituir algo mais forte), esse era mais um comentário solto e avulso, do que a razão de defesa do filme, que muito menos vai ser a parte técnica - embora eu ache que Sommers use muito bem os efeitos, ainda que admito em certos momentos do filme ficar um tanto cansado deles - como foi sugerido também. Agora, não confundam as coisas, não se trata de um belo filme ou algo do tipo, e mais de um filme bacana mesmo. O que talvez seja o mais curioso é que quando vi o filme, quarta da semana passada, ainda não tinha lido nenhuma critica (nem americana), até pela estréia mundial decorrer no fim de semana que sucederia (bizarra essa mega pré-estréia dele), e pelo filme (e a reação do público ao fim do filme), tinha dado a sincera impressão de que o filme teria a mesma aceitação de A Múmia. E então veio o massacre... enfim, sei lá. Sommers manda bem.

quarta-feira, maio 12, 2004

Pra continuar levando pedradas dos leitores, insisto na defesa ao VAN HELSING, que se em uma escala estranha e timida, não deixa de ser quase um filme carpenteriano. À ser repensado, sem dúvida.